domingo, 22 de janeiro de 2017

Quatro nobre virtudes - Acenda a Luz da Esperança



soka gakkai



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Acenda a luz da esperança dentro do próprio coração


É preciso reagir, romper a escuridão e
exercer seu direito de ser plenamente feliz.
Conheça as “quatro virtudes”, a fonte da energia vital que ‘acende’ a felicidade e faz a vida cotidiana ser independente e imperturbável

“As quatro virtudes [eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza] referem-se ao estado mais elevado que podemos alcançar como seres humanos, uma condição de liberdade e felicidade irrestritas” Daisaku Ikeda




A força interior para viver bem


“Quatro virtudes” referem-se à condição de vida mais elevada que um ser humano pode alcançar caracterizada por ampla e irrestrita felicidade
“Quais os ingredientes da felicidade? Eis uma das questões fundamentais da vida. O fator determinantemente crucial para a felicidade é o nosso estado de vida interior. Aqueles que possuem uma condição existencial interior ampla são felizes. Eles vivem seus dias com um espírito aberto e confiante.
Quando estabelecemos um estado interior inabalável de felicidade, ninguém consegue destruí-lo. Nada pode
violá-lo. Edificar esse grandioso estado de vida é o propósito da prática budista. O importante é jamais se afastar do Gohonzon, nunca parar de progredir na fé”
Dr. Daisaku Ikeda

Eternidade

Estado mental vasto e ilimitado pautado pela consciência da simultaneidade de causa e efeito. Não há mais o sofrimento causado pelo medo da morte. As dificuldades tornam-se ‘nada mais que pó ao vento’

Verdadeiro eu

A pessoa tem consciência de que ela e todos são budas. Há forte senso de independência e convicção. Está sempre imperturbável. Vida dotada de sabedoria e compaixão

Felicidade

O indivíduo tem paz e iluminação espiritual. Estado de vida que transborda energia vital e alegria e nunca recua ao enfrentar dificuldades. Faz as pessoas ao redor se sentirem seguras e apoiadas

Pureza

A pessoa não se abala pela corrupção do mundo. No coração reside rica sensibilidade, gratidão e emoção. O eu menor (ego) está totalmente purificado pela energia vital do eu maior. Brota na vida lindas flores de humanismo


As vantagens de praticar o budismo


Prática religiosa com efeitos reais

“O budismo não é mera teoria”, afirma o presidente Ikeda. A prática religiosa na SGI tem efeitos reais e ativa quatro qualidades ou características: eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza. Segundo o dicionário de termos da SGI, essas são as “quatro virtudes”.
O efeito concreto experimentado por um praticante budista é migrar de uma vida dominada pelos “quatro sofrimentos” (nascimento, envelhecimento, doença e morte) para um cotidiano valoroso e repleto de júbilo permeado pelas “quatro virtudes”.

Diálogo com filósofo

O presidente Ikeda dialogou com Lou Marinoff, filósofo canadense, que lhe perguntou como o budismo interpreta as virtudes. Eis a resposta:
— Um exemplo pode ser as “quatro virtudes” que são as características dos bodisatvas e budas: eternidade (jo, em jap.), felicidade (raku), verdadeiro eu (ga) e pureza (jo) (The Inner Philosopher, p. 142).
Ele, então, descreve cada uma delas:
Eternidade: Refere-se à percepção da constante presença da natureza de buda em si e em todos.
Felicidade: É desfrutar a vida com grande vitalidade.
Verdadeiro eu: É estabelecer uma firme e indestrutível identidade que supera nosso limitado ego.
Pureza: É agir com mente pura e bondade inerente mesmo diante do mundo real.

Torre de Tesouro

O budismo se preocupa com o “eu”, o caráter. A felicidade ou infelicidade está atrelada à forma de encarar a realidade e reagir diante dos desafios.
Com pouca energia vital e iludida sobre a essência da vida, a pessoa constrói a felicidade como um castelo de areia: o mundo mental fica frágil diante das mudanças do ambiente.
Já quem impulsiona o dia a dia com a recitação entusiasmada do Nam-myoho-renge-kyo manifesta um caráter resistente e radiante, a pessoa “constrói um ‘eu’ que permanece sempre firme e inabalável como uma ‘torre de tesouro’”, afirmou o presidente Ikeda ao filósofo.

Muda dentro, muda fora

A maneira de encarar o cotidiano é completamente diferente dependendo da quantidade de energia vital.
Quando falta força interna, sofremos principalmente porque experimentamos o mundo de forma distorcida. É radical a transformação de uma vida pautada pelos quatro sofrimentos para uma existência iluminada pelas “quatro virtudes”. Tudo muda porque a percepção sobre quem você realmente é passa por uma completa ressignificação: o tempo da vida é experimentado como eternidade, a felicidade passa a permear tudo, há discernimento de que seu verdadeiro eu é forte e amplo, e reage-se diante das coisas com total pureza.
Ao manifestar as “quatro virtudes”, viver fica muito gostoso e tudo flui no ritmo harmonioso do universo. O resultado é um impacto direto na forma de se postar diante dos fatos diários. A ambiente também reage: “Quando mudamos a nós mesmos [ao manifestar as ‘quatro virtudes’], nós mudamos nosso ambiente e avançamos sem restrições pelo caminho de uma vida plena. Esse é o significado de revolução humana” (Ibidem).

Forma prática de felicidade

Engana-se quem acha que é necessário, por exemplo, montar uma tabela de ações com as “quatro virtudes” ou iniciar um “curso intensivo”. Nada disso é necessário.
Quem recita e propaga com alegria o Nam-myoho-renge-kyo manifesta por completo essas virtudes. Ao promover as atividades tendo o presidente Ikeda como modelo de conduta, vivenciamos as “quatro virtudes” de uma só vez.


Alegria que vem de dentro


Fonte inesgotável de júbilo

Quando se incorpora no caráter as “quatro virtudes”, tudo o que acontece provoca aumento da alegria de viver. Isso ocorre porque passamos a manter contato direto com a Lei Mística ao recitarmos e propagarmos o Nam-myoho-renge-kyo.

Fim da instabilidade

“As ‘quatro virtudes’, ou quatro nobres qualidades da vida do buda — eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza — referem-se ao estado mais elevado que podemos alcançar como seres humanos, uma condição de liberdade e felicidade irrestritas”, ensina o presidente Ikeda
Viver com total liberdade e felicidade é sinal de estabilidade emocional e motivação para enfrentar as situações.
Sem energia vital, buscamos alegria fora do coração. Com as “quatro virtudes”, temos tudo o que precisamos vindo de dentro. Vivemos com irrestrita e constante riqueza mental.

Felicidade que vem de fora

É possível sentir alegria por coisas externas. Mas quando a razão da satisfação está sempre fora, sofremos porque as coisas não ficam sempre do jeito que queremos. A felicidade ensinada no budismo não depende de riqueza, de fama nem de cargo.
O presidente Ikeda afirma: “O ser humano tem a propensão de pensar que será feliz se adquirir fama e riqueza. No entanto, se buscar a felicidade fora do coração e ficar à mercê dos desejos, não obterá o verdadeiro sentimento de realização ou satisfação. Mesmo se obter o que deseja, essa alegria será momentânea e logo sentirá um vazio. Além disso, os desejos mundanos se inflarão cada vez mais e, quando não consegue o que busca, a insatisfação crescerá e será atormentado pela inquietação. Esta é a limitação da ‘satisfação dos desejos’, que busca atender às cobiças sociais. Em relação a isso, obter a iluminação do Buda – a felicidade suprema e absoluta – é o que chamamos de ‘ilimitada alegria derivada da Lei’. Não é algo que se obtém de fora, é o que emana da vida da própria pessoa” .

Alegria proveniente da Lei Mística

A alegria experimentada com a prática budista não vem da mera satisfação dos desejos e da cobiça. Ela é proveniente da Lei e, portanto, estável. É uma alegria suprema, absoluta que cresce sem parar e vem de dentro.
Notem como fica fácil agora entender essa frase do buda Nichiren Daishonin: “Não há felicidade maior para os seres humanos do que recitar o Nam-myoho-renge-kyo” (CEND, v. I, p. 713).
A autêntica e profunda felicidade brota em nossa vida ao tomarmos contato com a Lei Mística. Isso se faz ao recitar e compartilhar o Nam-myoho-renge-kyo dando o seu melhor.

Nunca há vazio espiritual

Ao manifestar as “quatro virtudes”, não há mais vazio espiritual. Acionamos uma fonte interna sem limites e tudo o que fazemos passa a ter significado e alegria.
Quem não vive dessa forma, fica a todo momento buscando pessoas ou situações que preencham a ausência de energia.

Conclusão

Quatro virtudes refere-se às características de uma pessoa que manifesta o estado de buda. De forma concisa:
Pureza: Não ser influenciado pela corrupção do mundo. Ter sensibildiade, gratidão e emoção.
Eternidade: Experimentar um estado vasto e ilimitado da mente, livre do sofrimento causado pelo medo da morte.
Verdadeiro eu: Ter total consciência de que “eu sou um buda” e viver com forte senso de independência. Ser imperturbável.
Felicidade: Manifestar paz e iluminação espiritual, transbordante energia vital e alegria. Nunca recuar ao enfrentar dificuldades.

Estado de felicidade absoluta que jamais será destruído
Por meio das “quatro virtudes” [eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza], desenvolva uma profunda fé com base na prática budista e seja uma pessoa de autêntica coragem


Discurso do presidente Ikeda proferido na Convenção da SGI-Europa no Centro Cultural de Taplow Court, Reino Unido, em 28 de maio de 1989.
No Registro dos Ensinamentos Transmitidos Oralmente, Nichiren Daishonin afirma: “Quando, nesses quatro estados de nascimento, envelhecimento, doença e morte, recitamos Nam-myoho-renge-kyo, fazemos com que se exale a fragrância das quatro virtudes” (OTT, p. 90).
As “quatro virtudes”, ou quatro nobres qualidades da vida do buda — eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza — referem-se ao estado mais elevado que podemos alcançar como ser humano, uma condição de liberdade e felicidade irrestritas.
“Verdadeiro eu” representa um estado de liberdade tão vasto quanto o universo, no qual podemos usufruir nosso eu verdadeiro ou maior.
“Eternidade” indica o dinamismo da vida, que se renova incessantemente, a evolução criativa da vida que rompe qualquer estagnação.
“Pureza” designa a ação de purificar o egoísmo mesquinho do nosso eu menor, por meio da poderosa energia vital do nosso eu maior.
E “felicidade” consiste na alegria da vida, pulsando dinamicamente de momento a momento; também corresponde a possuir um caráter plenamente primoroso, que transmite alegria a todos ao redor. Desse modo, o caráter de uma pessoa, quando iluminado pela Lei Mística, se assentará firmemente no “eu maior”, um estado de ilimitada liberdade, que permeia todo o universo, transformando qualitativamente até mesmo a energia dos desejos mundanos focados no egocêntrico “eu menor”. Em outras palavras, a energia dos desejos mundanos pode ser sublimada e convertida em extraordinária sabedoria e compaixão; pode ser redirecionada a um nível mais elevado, que transcende o individual e beneficia outras pessoas, a comunidade e a sociedade como um todo.
Esse é o princípio budista que elucida que “desejos mundanos são iluminação”, abrindo amplo e radiante caminho, por meio do qual podemos nos empenhar pelo nosso próprio aperfeiçoamento concomitantemente ao de outras pessoas, enquanto trabalhamos ativamente para construir uma sociedade ideal.
Quais são os ingredientes da felicidade? Eis uma das questões fundamentais da vida.
O fator determinantemente crucial para a felicidade é o nosso estado de vida interior.
Aqueles que possuem uma condição existencial interior ampla são felizes. Eles vivem seus dias com um espírito aberto e confiante.
As pessoas com um estado de vida sólido são felizes. Não são vencidas pelo sofrimento e conseguem apreciar tranquilamente a vida, conforme ela vai se desenrolando.
Aquelas que possuem vum estado de vida profundo são felizes. Glorificando o arraigado significado da vida, conseguem produzir um histórico de valor significativo e duradouro.
As pessoas dotadas de um estado de vida puro são felizes. Elas estão sempre espalhando revigorante alegria aos que estão à sua volta.
Existe um número incontável de indivíduos agraciados pela riqueza, posição social e outros benefícios materiais, mas que são infelizes. E essas circunstâncias externas são mutáveis e inconstantes; ninguém sabe quanto tempo elas vão durar.
Quando, porém, estabelecemos um estado interior inabalável de felicidade, ninguém consegue destruí-lo. Nada pode violá-lo. Edificar esse grandioso estado de vida é o propósito da prática budista. O importante é jamais se afastar do Gohonzon, nunca parar de progredir na fé.
No curso da vida, estamos fadados a enfrentar todos os tipos de adversidades. Algumas vezes, nos vemos sem alternativas. É por essa razão que precisamos fortalecer a fé e recitar daimoku com seriedade. Por mais difícil que possa ser, quando galgamos a escarpada montanha do destino, um novo horizonte se abrirá amplamente diante de nós. A prática budista é uma repetição desse processo. Assim, atingiremos um estado de felicidade absoluta que jamais será destruído.
Desenvolvamos uma fé profunda e firmemente enraizada. Assim como uma muda que possui raízes fortes e recebe sol e água suficientes, cresce, tornando-se uma árvore alta e robusta, mesmo sendo fustigada por intempéries. O mesmo ocorre com a nossa prática budista e a nossa vida. Espero que todos vocês sejam pessoas corajosas, que propagam com alegria a grandiosa luz da felicidade por todo esse conturbado mundo, e que sua vida seja prova individual da genuína magnificência do Budismo de Nichiren Daishonin.

Um comentário:

  1. a certeza da eternidade da vida com a compreensão das quatro nobres virtudes.... iluminem-se

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