domingo, 29 de janeiro de 2017

Um diamante chamado Leonardo

Um diamante chamado Leonardo


Leonardo, 7 anos, é um menino muito feliz e sonhador. Ele faz parte da DE‑Futuro e nos conta seus desafios e a conquista de seu grande sonho
Quando estava com 3 anos, precisei ficar internado por uma semana na UTI, e descobrimos que eu tinha diabetes tipo 1, uma doença em que o pâncreas para de produzir insulina. Na época, minha mãe estava grávida de seis meses do meu irmão, Gustavo.
No começo, foi bem difícil para nós, mas meus pais sempre fizeram muito daimoku e me ajudaram a entender o que era o diabetes e o que eu precisava fazer para ficar bem.
Tive de mudar muitas coisas no meu dia a dia, principalmente a alimentação — trocar o açúcar pelo adoçante; me alimentar de 3 em 3 horas para não passar mal; medir a glicemia antes do café da manhã, do almoço e do jantar, e aplicar insulina depois das refeições; comer sempre comidas saudáveis e evitar muitos doces.
No ano passado, com a ajuda da minha professora, ensinei meus amigos da sala de aula sobre o diabetes e mostrei a eles como utilizo o aparelho para medir a glicemia [glicosímetro]. Todos me elogiaram, e descobri que tenho amigos que também têm alergia a outros alimentos.
Tem dias em que falo para os meus pais que não queria mais ter diabetes. Eles sempre me dizem que tenho de ser feliz e fazer coisas boas. Eu estudo, jogo bola, faço taekwondo e inglês, toco violino, participo das reuniões da Divisão dos Estudantes e do bloco, pertenço ao NDO (Núcleo de Desenvolvimento da Orquestra Filarmônica Brasileira do Humanismo Ikeda) e brinco bastante. Já sei fazer daimoku e estou treinando o gongyo. Faço tudo que toda criança pode fazer, mas não posso esquecer de me cuidar.
Concretizei meu sonho
Meu maior sonho, conhecer o Japão com a minha família, foi concretizado no mês passado. Antes de chegar lá, fomos também nos Estados Unidos e conhecemos a Universidade Soka.
Meu pai já viajou para o Japão duas vezes quando eu era bem pequeno e sempre pergunto para ele sobre o presidente Ikeda. “Tenha coragem!” — isso é o que Ikeda sensei sempre nos incentiva.
A viagem foi muito legal! Conheci vários lugares novos, dei comida para alguns peixes, vesti roupa de Samurai, entrei num vulcão, visitei o Museu do Trem, comi muitas coisas gostosas. E fui perto de onde o sensei mora, eu até acho que me encontrei com ele, porque era uma pessoa muito parecida.
Aprendi que os sonhos se realizam. Sem falta, tudo dá certo! Todo mundo deveria sonhar e fazer Nam-myoho-renge-kyo.
Leonardo Fernandes Franco
7 anos, São Paulo, SP
A arte de lapidar diamantes
Um diamante só pode ser polido por outro diamante. É dessa forma que Jorge e Alice buscam aproximar o coração do presidente Ikeda ao dos filhos e os apoiam em seu desenvolvimento. Com isso, Leonardo despertou o espírito de procura de ir ao encontro do Mestre, capaz de criar condições para a família realizar um grande sonho.
“Os praticantes do Budismo de Nichiren Daishonin precisam ter benefícios, precisam comprovar. Então, não queremos filhos que lamentem a falta de boa sorte; queremos filhos que desafiem as circunstâncias, sejam elas quais forem. Então, procuramos mostrar para nossos filhos que tudo o que temos são benefícios da prática da fé. Assim, estimulamos a prática com sinceridade. Quando o Leo manifestou o desejo de ir ao Japão, não tivemos dúvida de que seria realizado, pois nossa convicção no Gohonzon sempre foi determinante em todas as conquistas, e não seria diferente nesta oportunidade."
Jorge Franco e Alice Franco, pais de Leonardo
“Todos os integrantes da Divisão dos Estudantes são, sem exceção, valorosos tesouros da humanidade. São diamantes que reluzirão no futuro. Contudo, um diamante não consegue irradiar seu brilho se não for devidamente lapidado. Então como podem lapidar a si mesmos? A resposta se encontra na postura de jamais serem derrotados, por mais que ocorram fatos desagradáveis e perseverarem até o fim”
Dr. Daisaku Ikeda

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