sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Fundação da SGI

Fundação da SGI


A Soka Gakkai Internacional (SGI) foi fundada em 26 de janeiro de 1975 na Ilha de Guam. O Dr. Daisaku Ikeda foi o fundador e é o atual presidente desta organização, presente em 192 países e territórios. Filiada à ONU, a SGI desenvolve atividades voltadas a paz, cultura e educação.
Guam foi escolhida por ter sido palco de violentas batalhas durante a Segunda Guerra Mundial em 1944. A respeito disso, presidente Ikeda, comentou:
“Os norte-americanos perderam aproximadamente 1.400 homens; os japoneses, vinte mil. Os habitantes da ilha tiveram de suportar terríveis sofrimentos e muitos inocentes morreram (...).
Da guerra à paz! Do ódio à amizade! Do conflito à harmonia!
Escolhemos Guam como o lugar ideal para darmos o primeiro passo em direção à mudança da história da humanidade.”
Nascimento do fundador da sgi
O presidente Ikeda nasceu no bairro de Ota, em Tóquio, em 2 de janeiro de 1928. Quando pequeno teve tuberculose, e por isso sua saúde era muito frágil.
Aos dezenove anos, participou em uma reunião sobre o budismo, a convite de dois amigos. Naquele dia, 14 de agosto de 1947, encontrou-se com Josei Toda e fez várias perguntas. O Sr. Toda respondeu prontamente a cada questão abordando conceitos da filosofia humanista do Budismo de Nichiren Daishonin. Dez dias após esse encontro, o jovem Ikeda converteu-se ao budismo e decidiu dedicar sua vida aos ideais de paz expostos pelo presidente Toda, o qual se tornou seu mestre.
Datas marcantes de janeiro
2 Nascimento do Dr. Daisaku Ikeda
8 Fundação do Ohrinkai
26 Fundação da SGI

A menina, a mulher e a bruxa

A menina, a mulher e a bruxa


Toda noite uma mulher ia para o
chalé abandonado das sete bruxas.
Certa noite Bianca seguiu-a, mas de repente
a perdeu de vista. Subitamente surgiu uma bruxa muito assustadora e a menina desmaiou.
Quando acordou estava dentro do chalé junto com aquela mulher e a bruxa. A bruxa queria transformar Bianca em uma lagarta.
— Você não vai fazer isso porque é proibido
fazer maldades com crianças! – disse a menina.
Naquele instante, a mulher também
se revoltou contra a bruxa e disse:
— Você não muda mesmo, né? Sempre transforma belas crianças em animais. Não vou vir mais aqui!
A senhora pegou Bianca pela mão, derrubou o caldeirão borbulhante e fugiu do chalé das sete bruxas para nunca mais voltar.

A luz que ilumina a cidade

A luz que ilumina a cidade


Mel estava quase chorando enquanto abraçava seu pai. Ela não queria que aquele dia acabasse, pois havia reencontrado ele e sua irmã, Cristal, depois de muito tempo. Há tempos não se sentia tão feliz.
— Não quero ir embora! — disse a menina abraçando forte seu pai, o Sr. Tadeu.
— Mas você tem de voltar pra sua casa. Tem de encontrar sua mãe e também ir à escola – disse ele enquanto pegava duas caixinhas.
E falou para as duas filhas:
– Sabem o que é isto? Dentro de cada caixa há um colar com um pingente chamado Esperança. Sua luz é alimentada por esse sentimento. Então, quanto mais esperança vocês tiverem, mais ele vai brilhar. E quanto mais ele brilhar, saberemos que estarão cada vez melhor!
Cristal e Mel estavam impressionadas. Um sorriso se desenhou no rosto das duas e todos se abraçaram.
Com o passar dos anos, as meninas se tornaram mulheres fortes e muito felizes. Dizem que cresceram com tanta esperança que as pessoas se encantam com o brilho do pingente delas, capazes de iluminar tudo ao redor.
Este conto é uma colaboração de:
Mariana Travieso Bassi — São Paulo, SP
Pai, mãe ou responsável: eenvie seu conto para o email rdez@brseikyo.com.br. Ele pode ser publicado também!

Minha época de Estudante

Minha época de Estudante


Quando eu era Herdeiro1, ouvi de um veterano que o mais importante para se conquistar um objetivo é a determinação, ou seja, acreditar que somos capazes
de alcançá-lo; e que, quando isso acontece, metade
dos objetivos já foi conquistado.
Confesso que na época não entendi aquela conta.
Eu achava que a conquista era algo visível e palpável, mas com o tempo, com as orientações dos veteranos e do presidente Ikeda, e daimoku pude compreender o significado daquelas palavras.
Certa vez fiz um trabalho de geografia sem
muito esforço e o apresentei para a professora. Ela me disse que o trabalho estava muito ruim e que eu precisava me dedicar mais. Na hora fiquei com raiva, mas depois refleti. Quando ela solicitou um novo trabalho, determinei que o faria melhor. Fiquei um fim de semana todo fazendo. E, para minha alegria, ao apresentá‑lo fui muito elogiado.
Hoje entendo que os 50% do objetivo conquistado representa a nossa forte determinação e que os outros 50% são a nossa ação. Enquanto a determinação existir os outros 50% serão consequência.
O presidente Ikeda nos alerta: “A causa da derrota não se encontra no obstáculo ou no rigor das circunstâncias, ela está no retrocesso da determinação e na desistência da própria pessoa”.2
Vamos iniciar o ano com renovada coragem e forte determinação para vencer e conquistar a vitória infalível!
Mario Hideo Yamamoto

Recordações de minha família

Recordações de minha família


Trecho da orientação do presidente Ikeda em que ele conta detalhes de sua infância
Família grande
Nossa família era grande. Eu tinha quatro irmãos mais velhos, dois mais jovens, uma irmã também jovem e dois irmãos adotivos, perfazendo o total de doze pessoas contando com nossos pais.
Meu pai era um homem conservador, tanto que era apelidado de Senhor Teimoso. Minha mãe cuidava pacientemente dele e das dez crianças. Ela tinha forte perseverança; nunca a ouvi se lamentar de nada. Mesmo quando os negócios de cultivo de algas da família estavam em risco e quando a nossa casa foi incendiada pela segunda vez durante a guerra ela não proferiu um lamento sequer. Simplesmente continuou a cuidar dos filhos e a fazer suas tarefas domésticas.
Melancia
Certo dia estávamos reunidos para comer melancia.
Cada um recebeu uma fatia que havia sido cortada de acordo com o número de crianças ali presentes. Uma delas, quando terminou de comer o seu pedaço, disse: “Mamãe, já que a senhora não gosta de melancia, comerei a sua parte”. Ela respondeu: “Acabei de aprender a gostar de melancia”, e guardou a sua fatia para as crianças que não estavam lá. É estranho como ainda hoje me lembro da sua voz e de sua expressão tão vividamente. Penso que seja porque meu jovem coração foi tocado profundamente por seu amor e sua imparcialidade. Com base nisso, fomos tratados igualmente e ensinados a jamais fazer ou dizer algo que viesse a ferir os outros.
Com tantas crianças e tantas bocas saudáveis, minha mãe prestava muita atenção ao que iria cozinhar para nós. Ela não podia gastar muito dinheiro, mas sempre se certificava se estávamos recebendo calorias suficientes. Nenhum de nós sofreu de desnutrição. Acredito que ela se esforçava o dobro por mim porque eu era fraco e doente.
Ovos do galinheiro
Naquele tempo, tínhamos apenas uma galinha e seus ovos eram distribuídos de acordo com a nossa idade, a começar pelo mais velho. Com todas aquelas crianças, não seriam poucos os dias até que o mais jovem conseguisse o seu. Ele sempre visualizava esse dia, pensando que nunca chegaria; era exatamente assim que acontecia.
Um dia, a criança cuja vez chegara foi até o galinheiro pegar seu ovo. Ali encontrou não um mas quatro ovos. Então, chegou eufórica em casa dizendo: “A galinha botou quatro ovos hoje!”. Todas as crianças bateram palmas alegremente com essa sorte inesperada. Na realidade, minha mãe havia acordado cedo, saído e comprado ovos extras e os colocado no ninho. No café da manhã, ela se sentou sem dizer uma palavra, estava nitidamente feliz ao ver a expressão de alegria no rosto de seus filhos. As recordações que guardo da minha mãe são a de uma mulher de poucas palavras que conseguia expressar sua grande afeição por nós. Seus sentimentos conosco excediam em muito os demonstrados pelas “mamães educadoras” de hoje.
Não causar problemas e não mentir
Orgulho-me profundamente dessa mulher que foi capaz de partilhar seu amor igualmente com todos os seus dez filhos. Lembro-me vividamente da forma como ela nos dizia "Não causem problemas para os outros” e “Não mintam”. Suas palavras naqueles velhos tempos ficaram gravadas em meu coração e jamais as esqueci.

Aprimorar a receita

Aprimorar a receita


Utilizando os ingredientes essenciais com atenção e muito esforço, dia após dia o Mestre aprimorou sua receita de vitórias e conquistou uma vida repleta de boa disposição.
O início deste ano tem muitos significados. Além de ser o começo de uma nova etapa, comemoramos o aniversário do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, em 2 de janeiro.
Pitada de desafios
Nosso mestre, desde a infância, teve uma saúde frágil e enfrentou sérias dificuldades financeiras, mas sempre manteve a esperança e a busca pelo aprendizado, fazendo da situação mais adversa um impulso para o seu desenvolvimento. Mais tarde, com
19 anos, conheceu o presidente Josei Toda e iniciou a prática budista, fatos que se tornaram motivos da transformação da sua vida, de sua família e da humanidade. Ele é o próprio exemplo de como sua receita pode dar certo.
Preparamos um bolo muito delicioso e gostaríamos de oferecê-lo ao Mestre, manifestando toda a nossa gratidão e felicidade nesta ocasião em que ele celebra 87 anos de uma vida repleta de boa disposição!

Os ingredientes essenciais

Os ingredientes essenciais


Este ano marca uma nova fase, repleta de oportunidades para criarmos uma receita ainda
mais saborosa. Veja o modo de preparo:
1 Objetivos:
Em uma vasilha bem grande coloque os objetivos. Eles darão consistência à massa.
2 Ação:
Ponha dois copos de ação, isto é, todos os seus esforços para concretizar os objetivos darão sabor à receita. Faça tudo com vontade e muita alegria.
3 Daimoku:
Lembre-se de colocar daimoku. Esse ingrediente fará a massa crescer.
4 Fé:
Ponha uma porção de fé para que o bolo seja um sucesso total. Se for do seu gosto, pode adicionar mais do que pede a receita. Quanto mais convicção, melhor a consistência.
5 Estudo:
Adicione pouco a pouco boas quantidades de estudo — do budismo e das matérias da escola—, senão a massa ficará mole.
Toque final
Asse durante o tempo certo e depois coloque recheio e cobertura.
Recheio
É o segredo do bolo; é o empenho
em manter sempre a unicidade de mestre
e discípulo. Capriche, pois ele é delicioso!
Cobertura
É o que deixa o bolo muito especial.
Os Estudantes nos contam quais os ingredientes eles usaram na cobertura para
deixar a gente com água na boca.
Determinação
“Determinação é ter o espírito
de jamais desistir dos sonhos; é
muito mais que uma simples palavra, é
um estado de vida. Uma pessoa
determinada sempre será vitoriosa.”
William Braga Neves
16 anos, Nova Iguaçu, RJ
Esperança
“Esperança é quando temos problemas que parecem não ter solução mas procuramos ser otimistas e acreditar que tudo dará certo.”
Talita de Souza Cavalcante
12 anos , Catete, RJ
Esforço
“Esforço é fazer alguma coisa que se gosta ou que precisa fazer empenhando-se para o futuro. Por exemplo, o esforço de melhorar as notas e o de estudar para ter um bom emprego no futuro.”
Leandro B. Mathera
1O anos, São Paulo, SP
Alegria
“Alegria é conquistar coisas valiosas e ter uma família feliz; muitos não têm essa oportunidade. Alegria é fazer shakubuku.”
Grazielly Silva dos Santos Martins
9 anos , Carapicuíba, SP
Coragem
“Não é fácil ter coragem, mas todos precisamos ser corajosos. Ter coragem é essencial. Para isso, é necessário deixar o medo de lado.”
Vinicius Macneil Ferreira Araújo
13 anos, Boa Vista, RR
Hora de saborear!
A vitória é quando conseguimos finalizar o bolo, ter orgulho de ter superado os imprevistos e poder saboreá-lo com nossa família e amigos.

Tempo de preparo

Tempo de preparo


Antes de iniciar o preparo da receita, um alerta: o bolo não pode assar por muito tempo, caso contrário passa do ponto e a massa pode até queimar.
O tempo certo é fundamental para que o resultado seja bom
Para tudo existe um tempo ideal, por isso é importante manifestarmos sabedoria para aproveitar as oportunidades. Se perdermos o momento certo, a chance também passará e podemos nos arrepender.
O ano de 2015 foi denominado pelo nosso mestre de “Ano do Dinâmico Avanço da Nova Era do Kosen-rufu Mundial”. Assim, vamos promover um dinâmico avanço de forma a gerar um grande desenvolvimento em nossa vida, na família e na sociedade.
Vitória desde o início
uando seguimos uma receita à risca e ela não dá certo, podemos nos perguntar o que deu errado. Por exemplo, precisaremos acertar a quantidade de farinha, adicionando-a para a massa ter mais consistência. Muitas vezes, temos de jogar a massa fora e começar tudo novamente. Então, que tal seguir todas as etapas para obter a receita ideal?
O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, constantemente fala sobre a importância de sermos vitoriosos desde o início de qualquer empreendimento.
Certa vez, ele disse que os três primeiros meses são cruciais para se determinar o resultado de um ano inteiro. As decisões e ações que tomamos agora são a causa para definir como será 2015.
Se a preguiça bater forte na hora de acordar cedo, de realizar gongyo e daimoku, de estudar ou ir às atividades da Divisão dos Estudantes, cuidado! Não a deixe tomar conta de você, senão essa moleza vai lhe acompanhar o ano inteiro.
Então, agora é o momento de estabelecermos um dinâmico avanço: lançar objetivos, renovar nossa disposição, planejar como será o ano e dar os primeiros passos para a concretização de um período pleno de realizações.
“O budismo é vitória; seguir seus ensinamentos nos permite vencer em todos os aspectos. A prática budista requer um esforço corajoso e vigoroso. Vamos avançar com uma coragem indomável.”
Dr. Daisaku Ikeda

Receita de vitórias

Receita de vitórias


Para fazer um delicioso bolo, é preciso ter em mãos uma boa receita.
Alguns conseguem fazer criações e a deixam
com um toque especial. A conquista de uma vida de vitórias é semelhante ao preparo de um bolo. Se não a preparamos com os ingredientes corretos e nas medidas exatas, o bolo desanda. A gente só aprende a preparar uma saborosa iguaria errando uma vez, acertando outra, e assim por diante até pegar prática! Siga o passo a passo da receita deste Especial e conquiste um ano de muitas vitórias!

Propaguem a filosofia da esperança ao mundo todo

Daisaku Ikeda - Presidente da SGI
Propaguem a filosofia da esperança ao mundo todo


Iniciamos o ano com o compromisso de propagar a auspiciosa filosofia de respeito à dignidade da vida ainda mais amplamente por todo o nosso planeta azul, o grandioso palco de nossos esforços.
Todos vocês, membros da SGI, estão se empenhando com seriedade para contribuir com o bem-estar da sociedade como bons cidadãos nos locais de sua respectiva missão. Estendendo votos de paz e felicidade no ano que se inicia, oro para que façam de 2015 um ano realmente significativo e de desenvolvimento dinâmico repleto de boa sorte, saúde e alegria.
Há 740 anos, numa época em que a sociedade estava assolada por guerras e desastres naturais, Nichiren Daishonin escreveu: “Poderia haver alguma dúvida de que a grande Lei pura do Sutra do Lótus será amplamente propagada no Japão e nas demais nações de Jambudvipa [o mundo inteiro]?” (CEND, v. I, p. 574). Essa era a inabalável convicção e a excepcional visão de Daishonin, que desejava a paz e a felicidade de toda a humanidade. E nós, da SGI, ratificamos essa convicção e tornamos realidade o ideal dele.
Este ano assinala o 70o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, um conflito que acarretou destruição e perda de vidas jamais testemunhadas antes.
No dia 3 de julho de 1945, pouco antes de a guerra se encerrar no Japão, o segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, fora libertado da prisão. Junto com seu mestre, o primeiro presidente, Tsunesaburo Makiguchi, ele havia sido preso e detido por se opor às autoridades militares do Japão, recusando-se a comprometer suas crenças. Como genuíno discípulo do Sr. Makiguchi, que morrera na prisão, o Sr. Toda levantou-se em meio às ruínas do Japão devastado pela guerra. Ele proclamou sua intenção de aliviar o sofrimento das pessoas, assegurando que era chegada a hora de dar início ao kosen‑rufu e de mudar o destino da humanidade.
Lembrando-nos dessa corajosa declaração feita pelo presidente Toda há sete décadas, fortaleçamos e consolidemos ainda mais a nossa rede mundial de cidadãos construída com amizade e confiança, sobrepujando diferenças étnicas e culturais, ao mesmo tempo em que buscamos o dinâmico avanço do kosen-rufu — ou seja, a paz e a coexistência harmoniosa de toda a humanidade.
***
Publiquei no ano passado um diálogo com o estudioso da paz e poeta australiano Stuart Rees. No livro, ele comenta uma fotografia de um amigo que me era muito querido, Nelson Mandela, tirada em Sydney, em 2000. O retrato mostra Mandela sorrindo ao enaltecer duas australianas que haviam trabalhado incansavelmente para promover a causa dos direitos humanos e da paz.
Segundo Rees, uma dessas mulheres, a Dra. Stella Cornelius (1919–2010), fundadora da Conflict Resolution Network (Rede para Resolução de Conflitos), incentivava constantemente as pessoas a dizer “e” em vez de “mas”. Ela agia assim, explicou o Dr. Rees, com base na consciência de que enquanto o “mas” tende a ser uma introdução para uma observação pessimista, é mais provável que o “e” seja seguido de palavras positivas que ofereçam a solução construtiva para um problema.1
Certamente, quando esbarram em algum desafio difícil, as pessoas são propensas a se entregar a um sentimento de impotência, afirmando: “Gostaria de tentar, mas não é algo realista” ou “Bem que eu gostaria, mas as condições não são adequadas”. Essa postura não gera esperança
para se avançar.
Nichiren Daishonin declara: “Os três obstáculos
e as quatro maldades aparecem infalivelmente;
e quando isso ocorre, o sábio se alegra, ao passo que o tolo recua” (CEND, v. I, p. 666).
Ao nos depararmos com adversidades, recuamos? Nosso coração se enche de medo? Ou enfrentamos com otimismo e coragem? A Lei Mística é a fonte da força e sabedoria supremas para que todas as pessoas emanem a coragem dos sábios e continuem avançando, sem jamais temer, entrar em desespero ou desistir.
Uma maravilhosa história de revolução humana se desenrola quando damos um passo avante com uma oração determinada e ilimitada energia vital.
***
Cinquenta e cinco anos atrás (em outubro de 1960), parti para minha primeira viagem em prol do kosen‑rufu mundial. Iniciei minha luta encorajando de todo o coração cada pessoa diante de mim — seja no Havaí ou em outras partes dos Estados Unidos, no Canadá ou no Brasil — e dando juntos aquele primeiro passo na revolução humana.
Sempre que viajava pelo mundo, recitava Nam‑myoho-renge-kyo ardentemente, como se estivesse fazendo meu daimoku penetrar no solo, orando para que um dia os bodisatvas da terra surgissem alegremente. Também me esforçava sinceramente para possibilitar que todos com quem me encontrasse formassem vínculo com o budismo.
A SGI foi fundada há quatro décadas, por ocasião da Primeira Conferência de Paz, realizada em Guam, no dia 26 de janeiro de 1975. Naquela oportunidade, observei: “Seria possível dizer que se trata de uma conferência de pequena proporção, uma reunião de pessoas desconhecidas de vários países e territórios. Acredito que o encontro de hoje brilhará intensamente na história por séculos no futuro, e o nome de vocês sem dúvida ficará gravado não apenas nos anais da propagação mundial do budismo mas também na história da humanidade”.
Representantes de 51 países e territórios estiveram presentes naquela reunião. Hoje, o caudaloso rio do kosen-rufu agigantou-se, abarcando 192 países e territórios, e o budismo do sol ilumina o mundo. As sementes da Lei Mística estão produzindo flores de felicidade e o nome dos nossos membros que prestaram contribuições incalculáveis à paz mundial resplandece com brilho cada vez maior.
***
Na península dos Bálcãs, na Europa, cenário de terríveis conflitos étnicos durante a década de 1990, associados da SGI hoje compartilham nossas atividades com outras pessoas, ampliando nossa rede humanística. Animadas reuniões de palestra marcadas pela beleza da união dentro da diversidade estão sendo realizadas, e muitos membros, especialmente jovens, estão ingressando na SGI.
Fico feliz e extasiado ao observá-los trabalhando juntos naquele lugar para transformar o próprio destino e o da sociedade.
Orar juntos, incentivar-se mutuamente, empenhar-se para evidenciar, em si próprio e também nos outros, o mais elevado e positivo potencial inerente à vida — a natureza de buda —, creio com toda a força do meu coração ser este o caminho mais infalível e sólido para se construir a paz no nosso mundo, onde a guerra e a violência continuam irrompendo inexoravelmente.
***
O Prof. Kim Chong-suh, da Universidade Nacional de Seul, ex-presidente da Associação Coreana de Estudos Religiosos, afirma que o critério para se determinar o mérito de uma religião não se resume à extensão de sua história. Antes, assegura ele, tem relação com a eficácia da religião para auxiliar efetivamente aqueles que estão sofrendo. A SGI estende a mão a muitas pessoas e as ajuda a superar o sofrimento, e é por isso que continua crescendo, conclui.2
Com inabalável fé e compaixão, vocês, membros da SGI, oram pela felicidade do próximo e travam ativamente diálogos que propiciam o desenvolvimento de seres humanos valorosos. Vocês se dedicam como bons cidadãos a promover a prosperidade social e a paz mundial. Isto os torna tesouros de suas comunidades e da sociedade mundial.
Mais de um ano se passou desde a conclusão do Grande Auditório do Juramento pelo Kosen‑rufu Mundial, localizado em Shinanomachi, Tóquio. Membros do Japão e do mundo se reúnem alegremente todos os dias nesse castelo impregnado de juramento conjunto de mestre e discípulo.
Em novembro do ano passado, tive um encontro inesquecível com participantes do Curso de Aprimoramento de Outono da SGI, e seus olhos irradiavam o brilho de um nobre juramento e compromisso, de poderosa determinação e inigualável alegria. São líderes que mantêm uma sólida união com seus companheiros e lutam pelo kosen-rufu na comunidade. Ao me encontrar com eles, senti‑me como se estivesse me encontrando com todos os meus amigos bodisatvas da terra do mundo inteiro.
***
Assinalando o 40o aniversário de fundação da SGI, este ano, no qual o Budismo de Nichiren Daishonin seguirá se desenvolvendo dinamicamente como religião mundial, reveste‑se de grande relevância.
Daishonin conclama a seus discípulos:
“Vocês devem reunir o grande poder da fé
mais do que nunca” (WND, v. 1, p. 1000).
Decididos a nos empenhar “mais do que nunca”, sigamos em frente e desafiemos a nós mesmos novamente neste “Ano do Dinâmico Avanço da Nova Era do Kosen‑rufu Mundial”, esforçando-nos juntos em harmonia com coragem e esperança.
Meus mais queridos e preciosos amigos, desejo a vocês e a seus familiares boa saúde, felicidade e vitórias no ano que se inicia.
Daisaku Ikeda
Presidente da Soka Gakkai Internacional
Nota: 1. Cf. Stuart Rees e Daisaku Ikeda. Heiwa no Tetsugaku to Shi-gokoro o Kataru (Diálogo sobre Filosofia da Paz e Espírito Poético, tradução livre). Tóquio: Daisanbunmei-sha, 2014, p. 277. O comentário do Dr. Rees tem como base o texto original em inglês produzido por ele;
Nota: 2. Artigo publicado no Seikyo Shimbun, 10  de junho de 2014.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Campanha de Fevereiro

Campanha de Fevereiro


Fevereiro é conhecido como o mês da propagação do Budismo de Nichiren Daishonin. A origem dessa tradição teve início em janeiro 1952, ocasião em que Josei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, anunciou o objetivo da conversão de 750 mil famílias ao budismo. Depositando ilimitada confiança no jovem Daisaku Ikeda, nomeou-o consultor do Distrito Kamata, Japão.
O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, assumiu na época a liderança do movimento e junto com os membros realizaram uma histórica campanha para apresentar o budismo às pessoas. Como resultado, em fevereiro, 201 famílias se converteram.
Unicidade de mestre e discípulo
Esse grande resultado demonstrou a força da determinação e da ação de uma pessoa que vive com base no espírito da unicidade de mestre e discípulo.
Foi uma inesquecível e grandiosa vitória que inspirou as pessoas dos demais distritos a concretizar também o sonho do presidente Toda — a realização do kosen-rufu.
Datas marcantes do mês de fevereiro
7 Falecimento de Nikko Shonin (1333)
9 Quarta visita do presidente da SGI ao Brasil (1993) • Fundação do Coral Esperança do Mundo (CEM) da BSGI (2003)
11 Nascimento do segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda (1900)
16 Nascimento de Nichiren Daishonin (1222)
Inauguração do Centro Cultural Campestre da BSGI (1990)
18 Terceira visita do presidente Ikeda ao Brasil (1984)
18 Inauguração do Auditório Presidente Ikeda, SP (1987) • Aniversário do poema A Longa e Distante Correnteza do Amazonas (1987)
26 1º Festival Cultural e Esportivo da SGI (1984)
27 Aniversário da Sra. Kaneko Ikeda (1932) • Fundação da Divisão dos Universitários (DUni) da BSGI (1984) • Dia da DF da BSGI (1993)


Fevereiro é conhecido como o mês da propagação do Budismo de Nichiren Daishonin. A origem dessa tradição teve início em janeiro 1952, ocasião em que Josei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, anunciou o objetivo da conversão de 750 mil famílias ao budismo. Depositando ilimitada confiança no jovem Daisaku Ikeda, nomeou-o consultor do Distrito Kamata, Japão.
O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, assumiu na época a liderança do movimento e junto com os membros realizaram uma histórica campanha para apresentar o budismo às pessoas. Como resultado, em fevereiro, 201 famílias se converteram.
Unicidade de mestre e discípulo
Esse grande resultado demonstrou a força da determinação e da ação de uma pessoa que vive com base no espírito da unicidade de mestre e discípulo.
Foi uma inesquecível e grandiosa vitória que inspirou as pessoas dos demais distritos a concretizar também o sonho do presidente Toda — a realização do kosen-rufu.
Datas marcantes do mês de fevereiro
7 Falecimento de Nikko Shonin (1333)
9 Quarta visita do presidente da SGI ao Brasil (1993) • Fundação do Coral Esperança do Mundo (CEM) da BSGI (2003)
11 Nascimento do segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda (1900)
16 Nascimento de Nichiren Daishonin (1222)
Inauguração do Centro Cultural Campestre da BSGI (1990)
18 Terceira visita do presidente Ikeda ao Brasil (1984)
18 Inauguração do Auditório Presidente Ikeda, SP (1987) • Aniversário do poema A Longa e Distante Correnteza do Amazonas (1987)
26 1º Festival Cultural e Esportivo da SGI (1984)
27 Aniversário da Sra. Kaneko Ikeda (1932) • Fundação da Divisão dos Universitários (DUni) da BSGI (1984) • Dia da DF da BSGI (1993)

O oferecimento do bolo de lama

O oferecimento do bolo de lama


Certo dia, o buda Shakyamuni e um de seus discípulos dirigiram-se a Rajagriha, capital de Magadha, um dos reinos da Índia antiga. Andando pela cidade, o Buda encontrou dois meninos chamados Tokusho Doji e Muso Doji. Os garotos brincavam animadamente com a lama quando viram Shakyamuni.
Feliz, Tokusho exclamou:
- Que boa sorte podermos encontrar o Buda!
As crianças tinham uma fé pura e genuína e desejavam oferecer-lhe algo.
- Oh, não tenho nada de valor para oferecer ao Buda - disse Musho Doji, desapontado.
- Eu também no momento não tenho nada em mãos.
Tokusho teve uma ideia. Num instante moldou um bolo de lama e o ofereceu ao Buda, enquanto Musho Doji juntou as mãos prestando-lhe sincera reverência.
Como benefício resultante desses oferecimentos, Tokusho Doji renasceu como rei Asoka, e Musho Doji, como sua esposa. Essa história nos ensina que a fé sincera e a gratidão são fontes de imensuráveis benefícios.

Revolução Humana

Revolução Humana


O propósito da prática budista
é a própria revolução humana.
Para que e como isso acontece?
Leia o Papo Dez deste mês e
tire suas dúvidas
Reviravolta
Juliana: No Budismo de Nichiren Daishonin aprendemos que revolução humana significa evidenciar um eu muito melhor com base na recitação do daimoku e nas ações em prol do kosen-rufu.
Leonardo: Não precisamos ser outra pessoa. Fazer a revolução humana é lapidar nossas características para um bem maior, o kosen-rufu. Essa mudança influencia positivamente todo o ambiente.
Aconteceu comigo
Cindi: Sou fukushi, ou seja, nasci numa família budista. Aos 13 anos, tive depressão e simplesmente não tinha mais vontade de viver. O que me fez reagir e buscar a minha revolução humana para reverter aquela situação foi recitar daimoku, procurar orientação médica, a leitura das orientações do presidente Ikeda e me cercar de bons amigos. Aos poucos fui me fortalecendo e passei a me sentir realmente feliz pelo simples fato de estar viva.
Juliana: Em casa somos três irmãs e praticamos o budismo desde que nascemos. Na época da nossa adolescência enfrentamos grandes dificuldades financeiras, porém jamais duvidamos do Gohonzon, nunca nos afastamos da Soka Gakkai e sempre tivemos gratidão pelos nossos pais. Hoje, concluímos nossa graduação e podemos oferecer a melhor condição de vida a eles.
Decisão, oração e ação
Cindi: Parece simples, mas precisamos nos esforçar para aprimorar a nossa vida. Primeiro, precisamos de uma forte decisão; depois, recitar daimoku para manifestarmos sabedoria e coragem para agir da melhor forma rumo à conquista do objetivo.
Ilimitado pontencial
Juliana: Todos os dias fazemos escolhas, mesmo que isso signifique algumas vezes fazer o que não gostamos, como acordar mais cedo, ter hábitos mais saudáveis, estudar mais. A fé, a prática e o estudo do budismo nos fortalece para enfrentarmos os desafios do dia a dia. O pacifista indiano Mahatma Gandhi disse: “Nós devemos ser a revolução que queremos ver no mundo”. Em vez de somente reclamar, apontar os erros e criticar os outros, devemos fazer a diferença e promover a mudança que queremos.
Leonardo: É importante mantermos a vontade de nos desenvolver constantemente, como nosso mestre diz: “O desenvolvimento e o avanço de vocês, membros da Divisão dos Estudantes, são a esperança da humanidade. Por favor, abram amplamente o ‘mapa-múndi do seu coração’ e expandam seus ilimitados potenciais fazendo deste um ano de incontáveis e contínuas vitórias”.1
Cindi: Nesse sentido, nosso mestre também nos incentiva: “A grandiosa revolução humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade”.2 Portanto, sejam os campeões da revolução humana para o bem do mundo!
Juliana: Assim como nosso mestre afirma:
“O mundo jamais vai melhorar enquanto as pessoas — que são a força propulsora e o ímpeto de todos os empreendimentos — forem egoístas e insensíveis. Nesse sentido, a revolução humana é a mais fundamental de todas as revoluções, e também a mais necessária para toda a humanidade”.3 Assim, vamos promover mudanças básicas do nosso dia a dia, fazendo nossa própria revolução humana e contagiando nossos amigos a fazerem o mesmo.

Estudar signi fica avançar

Estudar signi fica avançar


Albert Einstein (1879 — 1955) era alemão, considerado um dos maiores gênios da humanidade e também pai da física moderna.
Poucos sabem, mas em sua primeira tentativa de passar no vestibular, ele foi reprovado e estudou muito para ser bem-sucedido no ano seguinte.
Acusado de ser um aluno rebelde, tinha vários problemas com professores e era visto como "aluno sem futuro". Einstein persistiu e se formou. Seu primeiro emprego foi num escritório de patentes. Esse trabalho não era o que esperava, no entanto, tinha a vantagem de lhe dar bastante tempo livre para se dedicar ao estudo da física.
Nesse emprego viveu anos de dificuldade,
mas ele jamais desanimou ou retrocedeu em
seus estudos. E foi justamente nessa época que fez um de seus mais importantes trabalhos: a Teoria Especial da Relatividade.
Teoria Especial da Relatividade
é um estudo pelo qual mostrou que espaço, tempo, massa e gravidade estão intimamente ligados.
“Nunca considerem seu estudo como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade invejável de aprender sobre a influência libertadora da beleza no domínio do espírito, para seu prazer pessoal e para o proveito da comunidade à qual pertencerá o seu trabalho futuro.”1
Albert Einstein
O que é a verdadeira Genialidade?
Quando ouvimos falar das grandes realizações de Einstein, nos vem à mente a palavra “gênio”, e parece algo distante da nossa realidade. Entretanto, quando conhecemos seus desafios, vemos que ele é um ser humano igual a nós. A verdadeira genialidade encontra-se no espírito de jamais desistir!
“A fé é o mecanismo que impulsiona nosso desenvolvimento durante toda a vida.
Porém, se não dedicarmos firmes esforços para avançar, esse mecanismo não funcionará. Para os Estudantes, avançar significa estudar. Mesmo se orarem e se engajarem nas atividades relacionadas à fé, mas deixarem de desafiar a si próprios em seus estudos, serão como um carro enguiçado — não poderão chegar a lugar algum.
Simplificando, para vocês, Estudantes, a fé é a base, e o estudo, sua prioridade”2
Dr. Daisaku Ikeda
Com base nos incentivos do presidente Ikeda e no daimoku, se esforce mais do que antes, rompa seus limites e vença no estudo. Assim como nosso mestre e Einstein, serão exemplos e inspirarão a vida de muitas pessoas.
Superdicas para estudar!
Na hora de estudar, cada um tem a sua maneira e ritmo próprios.
Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista Psychological Science in the Public Interest mostra que existem maneiras de estudar que funcionam melhor do que outras. A seguir, listamos duas delas:
Auto-explicação
A auto-explicação é uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para si mesmo.
prática distribuída
Consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um só momento. Ou seja, estudar um assunto por muitas horas seguidas em um único dia não é recomendável.

Estudar para crescer

Estudar para crescer


vamos aprender sobre o estudo. Isso é muito importante para nos desenvolvermos
Como as árvores crescem?
São várias coisas que contribuem para o crescimento das árvores, dentre elas os nutrientes da terra, a água e o sol. Eles são o alimento das plantas.
O que faz a gente se desenvolver?
Em nossa vida, podemos comparar o estudo aos nutrientes da terra. Necessitamos de nutrientes do português, da matemática, da ciência, além do estudo do budismo e das orientações do nosso mestre, o presidente Ikeda.
Ele nunca parou de estudar. Por ter estudado tanto, absorveu vários nutrientes para a árvore da sua vida e assim se tornou uma pessoa muito inteligente e sábia. Nosso mestre dialogou sobre a paz mundial com pensadores, personalidades de várias áreas e líderes mundiais.
Vamos manter a vontade de estudar sempre para nos desenvolver e, assim como o presidente Ikeda, ser feliz, inteligente e ter muitos amigos.
“Sem o estudo, não podemos manifestar pleno potencial, especialmente nos momentos cruciais. Sem o estudo, não conseguiremos concretizar nossos sonhos”
Dr. Daisaku Ikeda