domingo, 29 de janeiro de 2017

Amigos são preciosos

Amigos são preciosos


Segunda parte do diálogo intitulado Divisão dos Estudantes, resplandeça, ilumine o mundo!, publicado no jornal Mirai 1 em maio de 2013

budismo nitiren
Jornal Mirai: Também recebemos esta pergunta: “Quero falar como a Gakkai é maravilhosa para os meus amigos. Como devo explicar?”
Presidente Ikeda: Muito bem!
O sentimento de desejar ensinar sobre a
Gakkai aos amigos é realmente nobre.
Não há nenhuma regra de como devemos transmitir para as pessoas quanto o budismo e a Soka Gakkai são maravilhosos. Basta falar de forma simples, à sua maneira, sobre o que sente ao participar das reuniões de palestra, das atividades da Divisão dos Estudantes ou ao recitar daimoku em seu cotidiano com palavras do tipo: “Há muitas pessoas legais”; “Todos são alegres e animados”; “Tenho coragem quando oro”; “A filosofia é profunda”.
E, em relação à Divisão dos Estudantes, todos já têm a melhor das “explicações”. Isto é, vocês próprios brilham cada vez mais.
Agora, o mais importante é avançar tendo o estudo em primeiro lugar e a amizade em primeiro lugar. Mesmo que não falem sempre, o esforço contínuo se tornará em uma comprovação da grandiosidade da Gakkai. Seu coração gentil por se preocupar com o amigo será a expressão do pensamento da Gakkai. O sorriso radiante de vocês, o aspecto corajoso de desafiar tudo com espírito invencível, a voz de incentivo de vocês aos seus amigos iluminarão o ambiente à sua volta, como o Sol.
Então, gostaria de lhes dedicar as palavras
do grande escritor francês Romain Rolland:
“A ação do bem de uma única pessoa ilumina a humanidade. Por isso, se a humanidade se tornará melhor ou pior, depende de cada um de nós”.
É a Soka Gakkai que ilumina a humanidade
com as luzes do bem, exatamente conforme
essa frase.
Jornal Mirai: A obra imortal de Romain Rolland, Jean-Christophe, e seu livro biográfico, Vida de Beethoven, são clássicos muito lidos também para o concurso de redação sobre livros promovidos pela Divisão dos Estudantes [Japão].
Presidente Ikeda: Romain Rolland viveu na mesma época do primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi.
Durante a infância de Rolland, seu país,
França, vivia um ambiente obscuro e sufocante devido a questões como a derrota para a Alemanha na guerra.
Em meio a isso, o menino Romain encontrou esperança na leitura, estudou bastante e adquiriu forças.
Ele foi um “grande escritor ativista”, que se opôs às guerras afirmando o pensamento de amor pela humanidade e bradou até o fim pela paz sem temer as perseguições.
Também li bastante as obras de Rolland quando era jovem. O Japão pós-guerra, em que eu vivi na minha juventude, estava em caos e não se via luz. Em meio a isso, suas grandes obras que contêm o seu espírito emanavam luz e anunciavam a aurora da paz e liberdade.
Jornal Mirai: Em relação à obra Jean‑Christophe, certa vez, na Universidade Soka, o presidente Ikeda nos ensinou que a amizade é um eterno tesouro da vida citando uma frase desse livro: “Ah! Se estiver junto com os amigos, até as angústias são alegrias!”.
Presidente Ikeda: A amizade é o que existe de mais precioso e confiável neste mundo. Eu também vim construindo as pontes do diálogo e expandindo a amizade pelo mundo tendo como base esse único ponto.Quando jovem, Romain Rolland impressionou‑se profundamente com as obras de Liev Tolstói, e manteve correspondência com esse grande escritor russo.
Além disso, realizou intercâmbio com grandiosos líderes e pensadores, como o herói da não violência, Mahatma Gandhi; o grande poeta da alma, Rabindranath Tagore; o grande cientista de convicção na paz, Albert Einstein; e o Dr. Albert Schweitzer, que dedicou a vida a cuidar de doentes na África. Rolland desejou unir o mundo pela amizade, superar o preconceito e o ódio, e expandir a “solidariedade do bem”.
Nossa solidariedade Soka de paz, cultura
e educação está tornando real o sonho de Romain Rolland.
Romain Rolland (1866—1944)
Nasceu em Clemacy, França, e se tornou um grande novelista e biógrafo. Por meio de suas obras literárias levantava a voz pelo humanismo. Em 1915, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.

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