segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O Mundo é o seu desafio

O Mundo é o seu desafio


Viajar pelo mundo é o sonho de Estudantes e jovens
em geral. Estudar um novo idioma, conhecer novas culturas, fazer novos amigos e muitas outras experiências ampliam os nossos horizontes
Mais do que simplesmente conhecer outros lugares, como seria viajar pelo mundo por um propósito que cria um impacto maior na vida das pessoas?
Viajar pelo mundo para levar os raios de esperança do Budismo de Nichiren Daishonin às pessoas — este era o sonho de Josei Toda que se tornou a grande missão do presidente Ikeda e razão de ele se encontrar com as pessoas por todo o planeta.
O sonho do meu mestre...
Certa ocasião, o presidente Josei Toda, já com a saúde debilitada, relatou ao jovem Daisaku que num sonho havia viajado para o México: “Eles estavam esperando. Todos aguardavam ansiosamente a chegada do Budismo de Nichiren Daishonin. Como eu quero viajar para o mundo, para a jornada do kosen-rufu. Shin’ichi, o mundo é seu desafio, seu verdadeiro palco. E o mundo é imenso e vasto” 
Assim, há 56 anos, em 2 de outubro de 1960, o presidente Ikeda partiu para sua primeira viagem ao exterior com um único propósito: levar o Budismo de Nichiren Daishonin — a grande esperança — para todas as pessoas. Essa viagem, que incluiu uma visita aos Estados Unidos, ao Brasil e ao Canadá foi seu primeiro passo para a concretização do sonho do seu mestre e do avanço do kosen-rufu para toda a humanidade.
Hoje, aquele sonho se cristalizou e o Budismo de Nichiren Daishonin já está presente em 192 países, fazendo da Soka Gakkai a verdadeira religião mundial.
Conhecer o mundo é o sonho de todo jovem
Mesmo antes de fazer sua primeira viagem ao exterior, o presidente Ikeda também acalentava este sonho e se questionava quando isso seria possível.
“Sábado, 30 de junho, 1951.
Chuva fina.
Foi um mês atribulado, de lutas ferozes. A primeira metade deste ano já passou. Amanhã, ou melhor, neste instante, começa julho. Li o jornal no trem. Ao ler as notícias internacionais, senti um forte desejo de viajar para outros países o mais rápido possível. Estou pensando seriamente em estudar inglês.”
“Quarta-feira, 23 de junho, 1954.
Tempo chuvoso.
(...)
A agitação de Tóquio me deixa quase sem fôlego. Quando poderei viajar aos Estados Unidos, à Austrália ou à Europa? Talvez num futuro distante. Mas irei sem falta, para cumprir minha missão pelo kosen-rufu. Fiquei até a meia‑noite pensando em várias coisas. Sinto a mente clara e sem impedimentos.”



Os passos do presidente Ikeda pelo mundo


Poucos meses após assumir como terceiro presidente da Soka Gakkai, nosso mestre e comitiva partiram do Japão para o mundo em 2 de outubro de 1960. Esta foi a primeira de muitas viagens na promoção da paz mundial nas quais Ikeda sensei conheceu diversos lugares, fez amigos e conquistou admiradores. Conheça um pouco das viagens do presidente Ikeda:
Em 1960, já existiam alguns praticantes budistas no Brasil, imigrantes que haviam se convertido no Japão. Porém, as intensas atividades nos Estados Unidos debilitaram a saúde do presidente Ikeda e seu estado inspirava cuidados e era motivo de séria preocupação por parte de toda a comitiva. Quando disseram para não vir ao Brasil, ele declarou: “Existem companheiros que estão me aguardando. Jamais cancelaria a viagem sabendo que eles estão me esperando. O senhor sabe perfeitamente que o maior objetivo desta viagem é a visita ao Brasil. Chegamos até aqui exatamente para isso. Não podemos desistir na metade do caminho. Houve alguma vez em que o presidente Toda recuou em meio a uma luta? Eu sou discípulo do presidente Toda! Eu vou. Vou sem falta, custe o que custar! Se tiver de tombar, então tombarei em combate! Que desventura pode haver nisso?”1
Principais viagens
Reino Unido
(maio de 1972)
Um momento crucial na jornada empreendida pelo presidente Ikeda foi seu diálogo com o historiador britânico Arnold Toynbee promovido em maio de 1972. O presidente da SGI comenta: “No último dia de nosso diálogo, o erudito de 84 anos olhou gentilmente para mim, na época com apenas 45 anos, e disse que somente o diálogo podia abrir o caminho do futuro da humanidade; ele me incentivou a continuar trocando ideias com grandes pensadores do mundo”. (Terceira Civilização, ed. 425, jan. 2004, p. 32)
China
(maio de 1974)
A primeira visita do presidente Ikeda à China durou dezesseis dias, de 30 de maio a 15 de junho. No entanto, a viagem como um todo representava algo maior, o primeiro passo para a construção da ponte de ouro sino‑japonesa. Há um ditado popular da China que diz: “Quando beber água, não se esqueça da pessoa que cavou a fonte”. Desde a primeira visita à China, em maio de 1974, o presidente Ikeda é conhecido como a “pessoa que cavou a fonte da amizade sino-japonesa”.
Rússia
(setembro de 1974)
Após a Segunda Guerra Mundial, a comunidade internacional vivenciava uma grande tensão gerada pela Guerra Fria. Nesse cenário de incertezas e apreensão, em 8 de setembro de 1974, o presidente Ikeda visitou pela primeira vez a Rússia, antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dando o primeiro passo para reconstruir a relação de confiança entre este e os demais países.
Um encontro na China
A garota que era guia do presidente Ikeda curiosamente perguntou: “De onde o senhor veio?”. Ele olhou bem firme para ela e carinhosamente disse: “Eu vim do Japão, vim para me encontrar com você!”. Esse é um famoso episódio que mostra a forte e viva crença do líder da SGI.
Na tabela ao lado, conheça os países visitados pelo presidente da SGI. As datas se referem à sua primeira visita ao país
1 Estados Unidos out/1960
2 Canadá out/1960
3 Brasil out/1960
4 Hong Kong jan/1961
5 Sri Lanka (antigo Ceilão) jan/1961
6 Índia jan/1961
7 Mianmar (antiga Birmânia) fev/1961
8 Tailândia fev/1961
9 Camboja fev/1961
10 Dinamarca out/1961
11 Alemanha
(antiga Alemanha Ocidental) out/1961
12 Holanda (Países Baixos) out/1961
13 França out/1961
14 Reino Unido out/1961
15 Espanha out/1961
16 Suíça out/1961
17 Áustria out/1961
18 Itália out/1961
19 Irã jan/1962
20 Iraque jan/1962
21 Turquia fev/1962
22 Grécia fev/1962
23 Egito fev/1962
24 Paquistão fev/1962
25 Líbano jan/1963
26 Austrália mai/1964
27 Filipinas mai/1964
28 República Tcheca
(antiga Tchecoslováquia) out/1964
29 Hungria out/1964
30 Noruega out/1964
31 México ago/1965
32 Portugal out/1965
33 Peru mar/1966
34 Panamá mar/1974
35 China mai/1974
36 Rússia (antiga União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas) set/1974
37 Bulgária mai/1981
38 Romênia jun/1983
39 Bélgica jun/1983
40 República Dominicana fev/1987
41 Malásia fev/1988
42 Cingapura fev/1988
43 Suécia jun/1989
44 Coreia do Sul set/1990
45 Macau jan/1991
46 Luxemburgo jun/1991
47 Colômbia fev/1993
48 Argentina fev/1993
49 Paraguai fev/1993
50 Chile fev/1993
51 Nepal out/1995
52 Bahamas jun/1996
53 Cuba jun/1996
54 Costa Rica jun/1996



Esforços em prol da paz


Indyamara Massaro Machado,
25 anos, secretária da Duni da BSGI, é uma verdadeira diplomata que viaja o mundo em prol da paz
Desde criança, Indyamara ouvia sobre os ideais humanísticos que se aprende na Soka Gakkai. Incentivada a buscar uma profissão que lhe trouxesse satisfação e a sensação de ser útil, então pensou em fazer música; porém, aos 17 anos tomou a decisão de prestar vestibular para cursar relações internacionais, inspirada pela luta do presidente da SGI, Daisaku Ikeda, em prol da paz. “Sou imensamente grata aos meus pais que me ensinaram a ter um propósito, não apenas a sobreviver, mas a viver intensamente cada instante com vigor e paixão!”, afirma a jovem.
Novos horizontes
Após dedicados esforços na faculdade, Indyamara conquistou a condição de concretizar um grande sonho de ir para o exterior para se aperfeiçoar e estudar um segundo idioma.
“Decidi ir para África do Sul aprimorar o inglês”, conta. Ela escolheu o país para conhecer o continente africano e ainda poder viver no que foi o primeiro a abolir as armas nucleares. “Eu tinha em mente um discurso do presidente Ikeda em que ele dizia que o século 21 seria o século da África, e aí quis conhecer a realidade desse continente mais de perto”, continua.
Universitária para a paz
Sobre o desejo de se tornar diplomata, ela compartilha: “Eu me imaginava como uma funcionária do governo conversando com outro funcionário de governo, resolvendo toda uma questão importante. Mas quando estive na África percebi que a coisa é bem mais simples e muito mais humana, que é o que a gente aprende na Soka Gakkai”, enfatiza.
Neste ano ela foi aprovada para fazer pós‑graduação na Universidade para a Paz, das Nações Unidas, na Costa Rica. Suas aulas já começaram e ela está determinada em seu desafio para avançar com passos firmes rumo à paz e prosperidade de todas as pessoas.
"Minha decisão de sempre agregar valor para a paz é o que me levou a este momento e a este curso, e desejo honrar este privilégio me tornando um ser humano de valor!"”



Uma história de vitórias


Maurício Motoike, 34 anos, é um brasileiro que pertence à terceira geração de praticantes do budismo de sua família, vive há dez anos na França e atua como vice-coordenador da DMJ da SGI-França
Quando jovem, Maurício era muito tímido, mesmo assim se desafiava para apoiar nos preparativos das atividades da Soka Gakkai no Brasil e participar das reuniões. Aos 15 anos, foi convidado a integrar a Secol (Secretaria da DE‑Herdeiro da BSGI), onde aprendeu a controlar a timidez e a ter autoconfiança. “Naquele momento tudo na minha vida melhorou. Foi um período em que tive um grande treinamento de estudo, prática de daimoku e atividades que me fortaleceram como pessoa e discípulo de Ikeda sensei”, relembra o rapaz.
A grande decisão
Entre 2001 e 2005, cursou arquitetura. Então, por meio de diversas orientações do presidente Ikeda decidiu estudar um idioma estrangeiro. Escolheu francês por sempre se interessar pela arquitetura e história das cidades europeias. Viajou para Paris no ano seguinte à sua graduação como arquiteto. “Cheguei em agosto de 2006 com o objetivo de ficar apenas três meses e estou até hoje”, conta.
O treinamento da Soka Gakkai
Sua vivência no exterior não tem sido fácil. Viver longe da família, conseguir um emprego e se sustentar sozinho chegaram a fazê-lo pensar em desistir e voltar para o Brasil. “Passados seis anos, em 2012, uma grande crise econômica abalou o país. Em consequência disso, fiquei desempregado. Durante esse período de muito sofrimento e dúvidas, recebi a proposta de ser nomeado responsável pela DMJ da Região Centro Atlântico da França [distante de Paris]”.
Na ocasião, ele explicou que estava desempregado e tinha o desejo de voltar ao Brasil. Entretanto, seus líderes lhe incentivaram dizendo “Não se preocupe, tudo dará certo! E caso você precise voltar ao Brasil, não tem problema”. Então aceitou a função e resolveu ficar no país.
Pouco tempo depois, Maurício foi convidado a trabalhar em um grande escritório de decoração especializado em hotelaria, onde está até hoje. “Temos projetos de grandes hotéis e palácios de luxo no mundo inteiro, e também restaurantes dos mais importantes chefs da gastronomia francesa”, explica ele.
“A vida na França é diferente da vida no Brasil, mas as dificuldades e os desafios são os mesmos. A diferença é que tive a boa sorte de ter minha família e amigos que praticam o budismo e sempre me apoiaram e incentivaram em minhas decisões”



Por que fazer intercâmbio no exterior?


O intercâmbio é uma oportunidade de estudar ou trabalhar em outro país e tem sido uma experiência marcante entre os jovens de hoje. E você, já pensou em fazer um intercâmbio? Confira algumas informações, dicas e benefícios desta vivência.
Ao estudar ou trabalhar no país estrangeiro, você:
Conhece novas culturas e aprende a respeitá-las
Tem contato direto com a cultura do local escolhido e amplia seu conhecimento de mundo
Aprende a se relacionar melhor com as pessoas
Adquire fluência em numa nova língua
Adquire autoconfiança e desenvoltura de comunicação
É bem-visto no mercado de trabalho com uma experiência diferenciada
Torna-se responsável e independente
Dicas importantes
Decisão
Estude com calma as alternativas e pesquise sobre o país, a cidade e o curso oferecido pela instituição escolhida.
Economia
Planeje com antecedência, pois a vivência internacional é um investimento.
Documentos
Passaporte e visto devem ser providenciados com antecedência para evitar contratempo.
Malas
Escolha as roupas de acordo com o clima do país de destino e a época do ano em que o intercâmbio será realizado.
Brasileiros no exterior
As cidades mais procuradas por brasileiros
- Toronto (Canadá)
- Nova York (Estados Unidos)
- Sydney (Austrália)
- Londres (Inglaterra)
- Dublin (Irlanda)
Entre os países da América Latina, o Brasil é o país que mais envia estudantes para o exterior. Ocupa a 7a posição entre as nações que mais exportam intercambistas
Tipos de curso
Antes de fazer as malas e partir para outro país, é importante identificar qual o melhor curso ou programa para você
Cursos de idioma
O principal foco é estudar e ganhar fluência no idioma. Programas são bastante variados e podem durar de uma semana a seis meses. Os estudantes geralmente ficam hospedados em casa de família ou em residência estudantil.
High School
Destinado a estudantes de 14 a 18 anos, com duração de seis a doze meses, o aluno tem aulas do ensino médio em outro país junto com os estudantes do local, ao contrário do objetivo de aprender um novo idioma.
Extensão
É voltada para quem cursa graduação no Brasil mas quer passar um tempo numa universidade estrangeira. O processo para este curso é semelhante ao de graduação e dura de três meses a dois anos.
Graduação
Pode ser realizada integralmente no exterior, desde que o candidato tenha sido aprovado pela instituição por meio do processo seletivo e domine o idioma local.
Pós-graduação
É preciso ter diploma de nível superior, certificado de fluência no idioma e um projeto de pesquisa na área em questão.
Você sabia que...
A Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) reúne as principais instituições brasileiras que trabalham nas áreas de cursos, estágios e intercâmbio no exterior. Fundada em 1o de junho de 1992, é uma associação reconhecida tanto no Brasil como no exterior. Atualmente suas associadas representam mais de 90% do mercado de educação internacional.
Acesse a revista Belta online (pelo do QR Code ao lado) e pesquise mais sobre os diversos programas e destinos para intercâmbio.

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