domingo, 22 de janeiro de 2017

Hendoku Yaku - Não tema a nada!




soka gakkai




Não tema a nada!
“Quem recita Nam-myoho-renge-kyo não tem medo de nada porque não há o que temer” Daisaku Ikeda


A prática do Nam-myoho-renge-kyo transforma veneno em remédio. Viver sempre com essa convicção é a essência da fé na SGI.
Conheça o poderoso princípio budista segundo o qual o veneno (sofrimento, medo da morte provocado pela doença, morte, problema de relacionamento, insatisfação, frustração por não conseguir o que quer, ansiedade pelo futuro, pavor de que o carma vai se manifestar, culpa pelo passado etc.) se transforma em remédio (felicidade agora).
Ao pé da letra:
O princípio budista “transformação de veneno em remédio” (hendoku iyaku, em jap.) significa que os desejos mundanos e sofrimentos podem ser transformados em benefícios e iluminação por causa da virtude do poder da Lei Mística. O Sutra do Lótus é comparado a um grande médico e daí essa imagem da capacidade de transformar veneno em remédio. Nichiren Daishonin ensina que qualquer problema pode ser transformado em grande felicidade e realização. Fonte: www.nichirenlibrary.org/en/dic/Content/C/26.
“Bodisatva da terra é quem, no momento mais difícil e crucial, emana o mais extraodrinário brilho da coragem”

Nova e otimista vida

Vamos examinar a seguinte orientação do presidente Ikeda:
“Em termos práticos, ‘transformação de veneno em remédio’ é um importante princípio que direciona a vida das pessoas que abraçam o Gohonzon para um rumo positivo e otimista por meio da sincera prática da fé. Em especial, nos momentos de maior sofrimento, a determinação e a oração de ‘transformar veneno em remédio’ são, sem dúvida, os ingredientes indispensáveis para a conquista da vitória e da felicidade na vida” (BS, ed. 2.243, 13 set. 2014, p. B2).
Em outras palavras: O momento de maior sofrimento, quando tudo parece não ter solução é o exato instante de se convencer de que há, sim, solução.
A questão não é o tamanho da dificudade, mas o fato de ela apavorar e iludir tentando nos convencer de que não há alternativa. Sempre há solução. Todo veneno contém, nele mesmo, o remédio. O que converte imediatamente o veneno (sofrimento) em remédio (esperança e coragem) é o Nam-myoho-renge-kyo recitado com entusiasmo de que todo veneno vira remédio quando se recita daimoku ao Gohonzon.
Uma forma
audaciosa de viver
Quando seu mundo mental está conduzindo você a “abraçar” a negatividade e nela fazer morada, reaja!
Reagir não é correr nem se afastar daquela “odiosa realidade”, muito menos tentar fingir que a negatividade não existe. Esse tipo de comportamento cria uma divisão de forças na mente e piora ainda mais a situação porque enfraquece e mina a disposição.
A melhor atitude é ativar o princípio que substitui imediatamente toda a negatividade por positividade. Tudo aquilo que o amedronta e aparentemente vai engoli-lo, de repente se torna valentia, calma, confiança, arrojo, audácia.

A hora da grande virada

“Desde que exista fé, é possível transformar tudo em algo valoroso e significativo. Não existem impasses para quem pratica o budismo. ‘É o daimoku! Basta recitar daimoku!’; ‘É tudo única e exclusivamente pelo kosen-rufu!’ — ter essa determinação ardente e ação apaixonada é a força que abre os caminhos na escuridão da noite” Daisaku Ikeda
Não há necessidade de fugir das dificuldades. A melhor estratégia é convertê-las em energia vital e boa sorte.
Como fazer isso? Acordando bem cedinho e recitando com entusiasmo o Nam-myoho-renge-kyo disposto a vencer, hoje, em cada tarefa. Faça essa confiança impactar cada passo ao longo do dia. O presidente Ikeda ensina:
“Enquanto viver, existirão infindáveis sofrimentos e desafios como a doença, a morte, os problemas de relacionamentos, as insatisfações por não obter aquilo que se deseja etc. Não há como fugir deles. São realidades inexoráveis da vida. A prática da fé, o daimoku, é a força que realiza infalivelmente a ‘transformação de veneno em remédio’. O sofrimento do ‘veneno’ transforma-se no remédio chamado ‘felicidade’. Os problemas transformam-se em fonte de iluminação e felicidade. Quanto maiores os problemas e sofrimentos, maior a felicidade alcançada. Essa é a força do Nam-myoho-renge-kyo e, por essa razão, quem recita Nam-myoho-renge-kyo não tem medo de nada porque não há o que temer” (BS, ed. 1.222, 17 abr. 1993, p. 4).
Infelicidade é fazer do problema diante de você fonte de desânimo, pavor, fraqueza e falta de perspectiva.
Felicidade é converter o problema numa ‘grande virada’, numa lenha seca e imensa que é “queimada” recitando Nam-myoho-renge-kyo e praticando o shakubuku.
O interessante é que quanto maior o desafio, maior a lenha e mais alta a chama. Quanto mais se avança “para cima do problema” munido de daimoku, maior o brilho da fé e mais pessoas se inspiram em você, criando uma espiral de positividade que muda vidas, muda realidades e transforma o mundo.
E, quem diria, o gatilho de tudo isso são as dificuldades. E você, querendo correr delas!

No momento crucial, proclame: “Chegou minha vez de vencer!”

“A Lei Mística da ‘transformação de veneno em remédio’ faz o grande mal tornar-se grande bem. Bodisatva da terra é quem, no momento mais difícil e crucial, emana o mais extraordinário brilho da coragem”.
Essa preciosa orientação do presidente Ikeda publicada dia 14 de abril, explica perfeitamente o princípio budista que estamos estudando.
Na hora mais escura, você acende a luz mais forte. O brilho ofuscante da coragem ilumina o grande mal (a escuridão fundamental) fazendo com que ela, por inteiro, se torne o grande bem (felicidade absoluta).
O ponto mais importante para o budismo é a vitória final, ou seja, o triunfo interior no momento presente.
Mesmo coisas negativas (veneno) tornam-se cura na vida de uma pessoa com forte energia vital. E mesmo situações confortáveis (remédio) podem tornar-se motivo de descuido e derrota quando não há sabedoria nem vitalidade. O presidente Ikeda orienta com clareza:
“Na verdade, não há uma distinção clara entre o veneno e o remédio, pois a mesma substância pode agir tanto como veneno quanto como remédio, dependendo da dosagem e da energia individual das pessoas que a ingerem. Há casos de remédios que são descritos como ‘venenos que curam vidas’.
De forma semelhante, não há uma diferença clara e definida entre o que agirá como veneno ou como remédio quando nos referimos às vitórias ou às derrotas da vida. Por exemplo, se triunfamos no final, tudo que experimentamos passa a ser encarado como remédio. Se somos derrotados, então tudo, até mesmo os fatores que pareciam ser remédio, se tornam veneno.
O que significa triunfar e vencer no final? Significa ser vitorioso na fé. Esta é a nossa verdadeira vitória como seres humanos. (BS, ed. 2.243, 13 set. 2014, p. B2)
“Se somos facilmente influenciados por questões triviais, estando ora bem, ora mal, não podemos afirmar que estamos verdadeiramente praticando o Budismo de Nichiren Daishonin. Não importa o que aconteça, na essência da Lei Mística, somos capazes de transformar a todo instante qualquer tipo de veneno em remédio”
Dr. Daisaku Ikeda

A poderosa oração de Nichiren Daishonin:

“Estou (...) orando fervorosamente, como se quisesse acender fogo com madeira molhada ou extrair água de um solo ressecado”
Nichiren Daishonin

incansável otimismo do presidente Ikeda:

“ A transformação do veneno em remédio é uma certeza! Devemos avançar com força, sabedoria e radiante otimismo. Vamos edificar uma história de alegria e vitórias como se estivéssemos bailando uma agradável dança com entusiasmo e jovialidade!”
Dr. Daisaku Ikeda

Quem mais sofre será o mais feliz de todos

“No momento mais difícil e crucial é que se contrói a mais esplêndida e grandiosa vitória”, ensina o presidente Ikeda.
Na frase acima ele explicita que a fórmula para viver dessa maneira é ter uma poderosa fé que cria valor mesmo em situações adversas. Quais os elementos dessa forte fé? Ele responde:
“Acreditem no Gohonzon, acreditem em si mesmos, acreditem no futuro e, lutando com coragem máxima e sem nenhum medo, evidenciem uma grandiosa condição de vida”.
Tal condição de vida descrita pelo presidente Ikeda transforma sofrimento em alegria. Se você está diante de uma enorme dificuldade, com certeza experimentará uma enorme alegria ao recitar firmemente o daimoku.
A pessoa que tanto sofreu terá uma felicidade proporcional ao tomar contato com a Lei Mística. É por isso que a SGI é a religião mundial da máxima esperança.
Finalizamos com uma frase do presidente Ikeda que condensa a força da prática da fé:
“A realidade da vida diária, apesar de parecer odiosa à primeira vista, torna-se um meio de demonstrar aos outros o nosso estado de buda. Os sofrimentos e os problemas nos capacitam a aprofundar nossa fé e, superando-os, a demonstrarmos a prova real do benefício da fé. Este é o significado dos princípios budistas ‘desejos mundanos são iluminação’ e ‘transformação de veneno em remédio’ (BS, ed. 1.332, 19 ago. 1995, p. 3).
“Pode parecer que perdeu tudo, mas, se mantiver firme a prática da fé sem vacilar um momento sequer, terá dez vezes mais que antes. Isso se chama ‘transformação de veneno em remédio’” Josei Toda



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A infinita coragem humana


Em seu poema Observando a Nona Onda, presidente Ikeda expressa a admiração pelas obras do pintor russo, Ivan Aivazovsky, em especial seu famoso trabalho intitulado Nona Onda. Foi no auge da juventude [32 anos] que o pintor criou sua primorosa obra.
No quadro de grandes dimensões, o artista retrata a colossal batalha de seis tripulantes contra a temível força da natureza. Diante deles, ergue-se a nona onda, a mais brutal de todas. Todavia, se permanecerem incólumes diante da fúria, o arrebatador sol da vitória, que se encontra logo atrás, os aquecerá.
Abaixo, trechos do poema do presidente Ikeda. Leia na íntegra no BS ed. 2.145, 25 ago. 2012, p. B2 e B3.
Nona Onda!
Comovente, fascinante!
Pulsou forte em meu coração
A infinita coragem humana.
Jamais vi uma obra como esta,
Que simboliza perfeitamente
A batalha entre a vida e a natureza.
Todos conhecem
A grandiosidade da Nona Onda,
Obra de arte de Aivazovsky,
O maior pintor russo do século 19.
Ano 1850 – 32 anos,
No auge de sua juventude
Criou essa obra de arte.
Ele afirmou:
“Seja qual for o campo de atuação,
Se houver o esforço contínuo,
A vitória será infalível.
O importante é
Nunca mimar a si mesmo,
Nunca fazer corpo mole”.
Não há nada que destrua
O coração do ser humano,
Não há adversidade que supere
A coragem do ser humano.
Supere tudo!
Absolutamente tudo!
Qualquer tormento no caminho,
Você deve vencer!
Não bastasse tudo isso,
Com seus mais de vinte metros de altura,
Cresce na direção deles
A assombrosa nona onda.
Com salpicos brancos selvagens
Emoldurando o céu!
Agora é o momento,
O momento de extrair a grandiosa força
Que existe em você.
Supere a mais poderosa das ondas!
A gigantesca onda está em fúria,
Vindo em nossa direção
Para nos matar.
Mas eu jamais desisto,
Jamais permito ser
Vítima dessa perseguição!
Se eu parar de nadar agora,
Terei infinitas
Ondas de arrependimento
Ao longo de minha vida.
As ondas se agigantam,
Continuam assim
Cada vez maiores.
Se vencer esta tempestade,
Eu me torno o autêntico
Bravo herói da vida.
Mesmo não reconhecido,
Eu venço a mim mesmo,
Essa certeza é minha vitória!
Ser desprezado não é nada!
Jamais perca seu orgulho!
Não importa o que aconteça,
Eu sou o causador
Da minha própria felicidade.
Vença seus desafios!
Seja o monarca da vitória indestrutível!
Torne imortal cada uma de suas conquistas
E vença em tudo!
Quem se dedica
À justiça da verdadeira Lei,
Liberta em si
O poder de esmagar
Qualquer obstáculo tempestuoso.
Vencer uma onda!
Vencer a outra!
Superar sucessivas ondas de
obstáculos,
Isso é kosen-rufu!
Observem!
Há brilho nas pessoas
Que esgotaram suas energias
Em inúmeras batalhas
Contra adversidades.
Elas irradiam o sol da esperança
E fazem brilhar o grande céu.
A onda de dificuldades
Que tentou abater o batalhador
Agora se acalma
E se rende à sua vitória.
É a vitória do esforço!
Venceu!
Ele venceu!
O glorioso sol surgiu
Em seu jovem coração.
Ele não fugiu de sua provação.
Superou a fúria das ondas!
Meu companheiro,
Levante-se com forte determinação!
O grande sol da vitória,
Uma vida gloriosa
Certamente o espera!
Daisaku Ikeda

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