Amizade pela paz
45 anos de um diálogo histórico
45 anos de um diálogo histórico
“A chave para cultivar a verdadeira amizade é o diálogo” Dr. Daisaku Ikeda
(Brasil Seikyo, ed. 1.716, 20 set. 2003, p. A2)
“Vamos dialogar em prol do futuro!” — assim começa o diálogo do presidente Ikeda com o historiador britânico Arnold Toynbee. O primeiro encontro ocorreu em 5 de maio de 1972, quando iniciaram um diálogo e troca de correspondências até 19 de maio do ano seguinte, ocasião em que se encontraram pela segunda vez. No total, foram dez sessões e quarenta horas no decorrer de duas visitas a Londres.
Por que este encontro e a amizade se tornaram fundamentais para o presidente Ikeda?
Ele afirma: “No último dia do nosso diálogo, o erudito de 84 anos olhou gentilmente para mim, na época com apenas 45 anos, e disse que somente o diálogo poderia abrir o caminho do futuro da humanidade; e incentivou-me a continuar trocando ideias com grandes pensadores do mundo” (Terceira Civilização, ed. 425, jan. 2004, p. 32).
A partir de então, o presidente da SGI se engajou em mais de 1.600 diálogos com líderes mundiais, intelectuais e incontáveis pessoas comuns pelos anos seguintes, construindo uma rede dourada de amizade que se expande pelo globo.
Uma amizade real não significa um relacionamento de conforto em que ambas as pessoas concordam sobre determinado assunto ou se simpatizam por terem os mesmos gostos e interesses. É uma relação que deve levar a aspirações e desenvolvimento mútuos, buscando o bem do povo e da sociedade. Quando existe um diálogo sincero, a inimizade transforma-se em confiança, e a desconfiança, em amizade.
Assim, o encontro, o diálogo e a amizade entre o presidente Ikeda e o historiador Toynbee foram essenciais para o nosso mestre se encontrar com as pessoas, além de ser reconhecido e respeitado mundialmente por suas ações pela paz, e para desenvolver jovens que cultivassem o mesmo ideal.
“A chave para cultivar a verdadeira amizade é o diálogo” Dr. Daisaku Ikeda
(Brasil Seikyo, ed. 1.716, 20 set. 2003, p. A2)
“Vamos dialogar em prol do futuro!” — assim começa o diálogo do presidente Ikeda com o historiador britânico Arnold Toynbee. O primeiro encontro ocorreu em 5 de maio de 1972, quando iniciaram um diálogo e troca de correspondências até 19 de maio do ano seguinte, ocasião em que se encontraram pela segunda vez. No total, foram dez sessões e quarenta horas no decorrer de duas visitas a Londres.
Por que este encontro e a amizade se tornaram fundamentais para o presidente Ikeda?
Ele afirma: “No último dia do nosso diálogo, o erudito de 84 anos olhou gentilmente para mim, na época com apenas 45 anos, e disse que somente o diálogo poderia abrir o caminho do futuro da humanidade; e incentivou-me a continuar trocando ideias com grandes pensadores do mundo” (Terceira Civilização, ed. 425, jan. 2004, p. 32).
A partir de então, o presidente da SGI se engajou em mais de 1.600 diálogos com líderes mundiais, intelectuais e incontáveis pessoas comuns pelos anos seguintes, construindo uma rede dourada de amizade que se expande pelo globo.
Uma amizade real não significa um relacionamento de conforto em que ambas as pessoas concordam sobre determinado assunto ou se simpatizam por terem os mesmos gostos e interesses. É uma relação que deve levar a aspirações e desenvolvimento mútuos, buscando o bem do povo e da sociedade. Quando existe um diálogo sincero, a inimizade transforma-se em confiança, e a desconfiança, em amizade.
Assim, o encontro, o diálogo e a amizade entre o presidente Ikeda e o historiador Toynbee foram essenciais para o nosso mestre se encontrar com as pessoas, além de ser reconhecido e respeitado mundialmente por suas ações pela paz, e para desenvolver jovens que cultivassem o mesmo ideal.
Fortaleza para a paz da humanidade
O Dr. Toynbee sempre se perguntava: “O que eu posso fazer pela paz e pela humanidade?”.
Em resposta a essa indagação é que o historiador britânico conheceu o presidente Ikeda, os princípios e a essência do Budismo de Nichiren Daishonin e depositou grande confiança nas atividades promovidas pela Soka Gakkai e na ação em se engajar no diálogo com as pessoas ligadas ao mestre.
Sobre isso, o presidente Ikeda se recorda:
Certa vez, quando jantávamos juntos em um restaurante de Londres durante nossos diálogos, o Dr. Toynbee disse-me que se fosse mais jovem gostaria de ter estudado e praticado a essência do budismo do Leste Asiático. Embora admitisse ter alcançado certo reconhecimento e respeito como historiador e filósofo, confidenciou-me sentir que eu, que abraço e pratico o budismo, tinha uma vida mais feliz. Essas francas palavras do Dr. Toynbee me fazem lembrar uma vez mais sua profunda humanidade.
O budismo é um ensinamento que expõe a eternidade da vida. A verdadeira fé religiosa significa se dedicar pela felicidade humana que perdure pelo passado, presente e futuro. Essa é a conclusão a que o Dr. Toynbee e eu chegamos em nosso diálogo.
(Brasil Seikyo, ed. 1.700, 17 jun. 2003, p. A3)
Para o Dr. Toynbee, o presidente Ikeda era um jovem [de 45 anos na época] que se tornou um grande amigo e compartilhava os mesmos ideias de vida. Ele enxergou em nosso mestre que a paz e o humanismo entre os povos seriam capazes de avançar de maneira concreta, realizando assim um sonho que o historiador próprio cultivara ao longo de sua existência.
Alguns anos após ao início dessa relação de verdadeira amizade, o presidente Ikeda tomou ações ainda mais efetivas se encontrando com outras personalidades em diversos países. Assim, a SGI foi estabelecida em janeiro de 1975 e se expandiu para 192 países e territórios como uma organização de verdadeira solidariedade humana visando a paz, cultura e educação e de pessoas felizes.
O Dr. Toynbee sempre se perguntava: “O que eu posso fazer pela paz e pela humanidade?”.
Em resposta a essa indagação é que o historiador britânico conheceu o presidente Ikeda, os princípios e a essência do Budismo de Nichiren Daishonin e depositou grande confiança nas atividades promovidas pela Soka Gakkai e na ação em se engajar no diálogo com as pessoas ligadas ao mestre.
Sobre isso, o presidente Ikeda se recorda:
Certa vez, quando jantávamos juntos em um restaurante de Londres durante nossos diálogos, o Dr. Toynbee disse-me que se fosse mais jovem gostaria de ter estudado e praticado a essência do budismo do Leste Asiático. Embora admitisse ter alcançado certo reconhecimento e respeito como historiador e filósofo, confidenciou-me sentir que eu, que abraço e pratico o budismo, tinha uma vida mais feliz. Essas francas palavras do Dr. Toynbee me fazem lembrar uma vez mais sua profunda humanidade.
O budismo é um ensinamento que expõe a eternidade da vida. A verdadeira fé religiosa significa se dedicar pela felicidade humana que perdure pelo passado, presente e futuro. Essa é a conclusão a que o Dr. Toynbee e eu chegamos em nosso diálogo.
(Brasil Seikyo, ed. 1.700, 17 jun. 2003, p. A3)
Para o Dr. Toynbee, o presidente Ikeda era um jovem [de 45 anos na época] que se tornou um grande amigo e compartilhava os mesmos ideias de vida. Ele enxergou em nosso mestre que a paz e o humanismo entre os povos seriam capazes de avançar de maneira concreta, realizando assim um sonho que o historiador próprio cultivara ao longo de sua existência.
Alguns anos após ao início dessa relação de verdadeira amizade, o presidente Ikeda tomou ações ainda mais efetivas se encontrando com outras personalidades em diversos países. Assim, a SGI foi estabelecida em janeiro de 1975 e se expandiu para 192 países e territórios como uma organização de verdadeira solidariedade humana visando a paz, cultura e educação e de pessoas felizes.
Dr. Arnold Toynbee, um sábio internacional
Nascimento
Londres, 14 de abril de 1889
Falecimento
Aos 86 anos, 22 de outubro de 1975
Contribuição
Dr. Toynbee escreveu o prefácio da versão em inglês do romance Revolução Humana, externando sua expectativa por este movimento [da revolução humana] promovido pela Soka Gakkai.
Um pouco mais...
Lecionou grego e história na Universidade de Londres. Quando se aposentou, em 1955, viajou por vários países, inclusive o Brasil, e registrou suas impressões em livro.
Nascimento
Londres, 14 de abril de 1889
Falecimento
Aos 86 anos, 22 de outubro de 1975
Contribuição
Dr. Toynbee escreveu o prefácio da versão em inglês do romance Revolução Humana, externando sua expectativa por este movimento [da revolução humana] promovido pela Soka Gakkai.
Um pouco mais...
Lecionou grego e história na Universidade de Londres. Quando se aposentou, em 1955, viajou por vários países, inclusive o Brasil, e registrou suas impressões em livro.
Escolha a Vida
O encontro
O presidente Ikeda se encontrou com o Dr. Toynbee, a pedido do historiador, em Londres, e o primeiro encontro ocorreu em 5 de maio de 1972.
Diálogo
Conduzido por ambos, entre maio de 1972 e maio de 1973, cobriu ampla gama de assuntos relacionados a vida, ética e religião, sendo publicado em forma de livro intitulado Choose Life: A Dialogue (Escolha a Vida, em português), lançado em 1975. O livro foi traduzido para 26 idiomas.
Compilação
O trabalho de redação e de reordenação do diálogo foi coordenado por Richard L. Gage, renomado tradutor residente no Japão. A formatação do diálogo para a edição de um livro exigiu um trabalho editorial tão hábil quanto árduo da parte de Richard Gage. Foi uma tarefa de persistência classificar e ordenar toda a discussão de uma série de assuntos em temas específicos para facilitar a leitura e a compreensão do diálogo.
O encontro
O presidente Ikeda se encontrou com o Dr. Toynbee, a pedido do historiador, em Londres, e o primeiro encontro ocorreu em 5 de maio de 1972.
Diálogo
Conduzido por ambos, entre maio de 1972 e maio de 1973, cobriu ampla gama de assuntos relacionados a vida, ética e religião, sendo publicado em forma de livro intitulado Choose Life: A Dialogue (Escolha a Vida, em português), lançado em 1975. O livro foi traduzido para 26 idiomas.
Compilação
O trabalho de redação e de reordenação do diálogo foi coordenado por Richard L. Gage, renomado tradutor residente no Japão. A formatação do diálogo para a edição de um livro exigiu um trabalho editorial tão hábil quanto árduo da parte de Richard Gage. Foi uma tarefa de persistência classificar e ordenar toda a discussão de uma série de assuntos em temas específicos para facilitar a leitura e a compreensão do diálogo.
Toynbee e a Nova Revolução Humana
No romance, o presidente Ikeda relata sobre esse momento:
Atendendo o forte anseio de Toynbee, Shin’ichi tomou providências para publicar o diálogo em livro.
Depois de alguns meses de exaustivo trabalho de redação, o primeiro original foi submetido a avaliação e complementação do texto por parte dos autores.
Shin’ichi pensou: ‘Publicar o diálogo em livro significa deixar uma ideologia para a posteridade. Quando nosso diálogo for encontrado em várias partes do mundo, um grande número de pessoas haverá de pensar sobre a paz ao lê-lo, e também abrirá os olhos para o budismo’.
Neste mesmo ano, no mês de maio, Shin’ichi viajou a Londres para entregar pessoalmente a edição japonesa do livro para Arnold Toynbee.
Quando Shin’ichi desembarcou em Londres, Toynbee encontrava-se convalescendo num hospital onde se internara algum tempo antes. Por recomendação médica, as visitas estavam suspensas.
Shin’ichi visitou então o Instituto Real de Assuntos Internacionais da Inglaterra para solicitar aos assessores que transmitissem ao historiador seus votos de pronto restabelecimento e lhe entregassem o exemplar do livro.
Depois de ver publicado seu diálogo com Shin’ichi, Toynbee faleceu no outono daquele mesmo ano. Estava com 86 anos.
No ano seguinte, a edição inglesa do diálogo foi publicada pela Oxford University Press com o título Choose Life (Escolha a Vida), o qual foi inspirado num texto do Velho Testamento da Bíblia Sagrada, citado por Toynbee. O título era a expressão do apelo apaixonado de Toynbee à humanidade: ‘Escolha o caminho da vida!’, ‘Viva e sobreviva pelo bem do próprio ser humano!’.
O diálogo com Shin’ichi tornou-se o último do grande historiador Arnold Toynbee. Ele devotou toda a energia de sua vida para deixar a gema de sua filosofia para iluminar um futuro de paz. E o mundo estava focalizando a atenção nessa obra.”
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