O carinho do Mestre

Texto extraído e adaptado da revista Daibyakurenge, dezembro de 2015, Construindo o Futuro — presidente Ikeda e a Divisão dos Estudantes

Maio de 1982.

Havia uma integrante da Divisão dos Estudantes, que estava no oitavo ano do ensino fundamental, cujo pai era contra a prática budista e participação dela nas atividades da Gakkai. Em respeito à opinião forte do marido, sua mãe não participava muito das reuniões para não contrariá-lo. Assim, a Estudante era a única da família que estava engajada na sincera recitação do daimoku. Foi em meio a essa circunstância que ela se encontrou inesperadamente com o presidente Ikeda.

A jovem fazia visitação no prédio do Seikyo Shimbun com outros Estudantes da região de Sendai e deu de cara com o presidente Ikeda.

— De onde você veio? — perguntou o presidente Ikeda.

— Vim de Sendai.

— E como está seu pai?

E meio sem jeito, a Estudante respondeu:

— Agora ele está um pouco doente, por isso está repousando em casa.

— Entendi. Imagino que seja uma situação um tanto complicada e preocupante.

Logo em seguida, o presidente Ikeda tirou da mala um colar de balas coloridas, colocou-o na Estudante e, apertando firme suas mãos, disse:

— Se esforce, tudo bem?

Quando o presidente Ikeda se vira para ir embora, a Estudante espontaneamente falou:

— Sensei, será que o senhor pode me dar um autógrafo?

— Claro, enviarei para você em breve.

E, conforme prometido, dois dias depois, chegou à casa da Estudante o autógrafo e um quadro com dizeres dourados: “No coração puro e sincero há sempre um sonho puro e sincero”.

O carinho do colar de balas e as palavras ficaram fortemente gravadas no coração da jovem e se tornaram no verdadeiro tesouro e base de sua existência. Tempos depois, tanto o pai como a mãe cumpriram a sua respectiva missão nesta existência; no entanto, ela continuou a se esforçar incansavelmente para inspirar outras pessoas a jamais desistir diante das circunstâncias da vida.