Respeito à dignidade da vida

A humanidade sempre enfrentou crises e injustiças. Por meio da prática do Budismo de Nichiren Daishonin compreendemos melhor esses acontecimentos e aprendemos a lidar com a realidade

Nenhum ser humano é idêntico a outro, cada um tem suas características e estilo próprios. Mas, esses aspectos não determinam seu valor. Tirar conclusões sobre uma pessoa, grupo, cultura antes de conhecê-la é preconceito e, sem perceber, esse comportamento pode se transformar em discriminação de diversas formas: xenofobia, homofobia, racismo.

Estudando a filosofia budista, aprendemos o inestimável valor da dignidade da vida. Por vivermos numa época em que as pessoas são dominadas pelo egoísmo, ira, avareza e estupidez, ou seja, na escuridão fundamental, muitas vezes essa dignidade é desconsiderada. Aí está a raiz da discriminação.

CONSTRUIR UM MUNDO JUSTO

Todos somos budas, pessoas dotadas do potencial de iluminação. Merecemos ser respeitados, precisamos nos conscientizar do nosso valor e do valor das outras pessoas também para criar harmonia em nosso ambiente. Por meio da recitação do Nam‑myoho‑renge‑kyo adquirimos essa percepção.

O budismo nos ensina a construir um eu inabalável diante das injustiças e a inspirar as pessoas por meio de nossa conduta. Praticar o budismo é libertador.

“Na vida e na sociedade, deparamo-nos com uma batalha entre a ‘luz’ e a ‘escuridão’. Quanto mais profunda a escuridão da época, maior deverá ser a intensidade do brilho da luz de esperança que emana da nossa vida, como entidade da Lei Mística. A recitação do daimoku é justamente a fonte dessa energia”.1

Dr. Daisaku Ikeda

Martin Luther King Jr.

Líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos da América e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1964.

Nos diversos protestos e movimentos que coordenou, conquistou direitos para a população negra no país, como a aprovação de uma lei que proibiu o transporte público separatista (brancos e negros tinham lugares separados para se sentarem nos ônibus).

Já assistiu?

O filme mostra a luta histórica pelos direitos igualitários ao voto, protagonizado por Martin Luther King Jr. e os manifestantes da Marcha de Selma à Montgomery.

Classificação indicativa: 14 anos

"Tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e corresponderá em realidade o verdadeiro significado de seu credo: que todos os homens são criados iguais"*

Martin Luther King Jr.

* Proferiu essas palavras em um

famoso discurso em Washington em 1963