Diga não ao bullying
O que é o bullying?
A palavra bullying tem origem do inglês bully, que significa “valentão”, e tem como característica a ação de violência física ou psicológica, realizada de maneira repetitiva por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
Como ele acontece?
Embora mais estudado no contexto escolar, o bullying acontece em diversos espaços e faixas etárias. Alguns exemplos: obrigar a realização de tarefas servis, insultar, colocar apelidos, “tirar sarro”, fazer comentários preconceituosos ou que digam respeito a qualquer diferença no outro, fazer fofocas, espalhar boatos.
Quais são os efeitos?
O bullying afeta todos os envolvidos — agressor, vítima e as pessoas próximas. No caso da vítima, pode deixar marcas físicas e psicológicas que não são percebidas em curto prazo. Dependendo da intensidade das agressões, as dificuldades emocionais persistem, causam frustrações e depressão com baixa autoestima podendo levar ao suicídio. Por isso, precisamos ficar de olho.
O que estimula a prática do bullying?
De modo geral, quem pratica o bullying quer ser reconhecido e popular, sentir-se “poderoso”. É uma
pessoa que não aprendeu a transformar sentimentos
em diálogo, na maioria das vezes é muito insegura, precisando de um diferencial para se sobrepor aos
demais. Então, o sofrimento do outro se torna uma
forma do agressor se sentir satisfeito, seguro e superior. Há casos em que ele foi vítima e reproduz a violência.
Como enfrentar o problema?
Enfrentar o bullying pode ser difícil, mas não é impossível. Não desanime, valorize-se e acredite que tudo será solucionado. É muito importante não sofrer sozinho. O ideal é que compartilhe e solicite apoio, embora muitos acabam tendo vergonha de expor o problema, por isso se faz necessário a atenção dos familiares, profissionais especializados, educadores e amigos.
Como as pessoas próximas podem ajudar?
Levar a sério a questão trazida é o primeiro passo.
Os pais e educadores devem ficar atentos à vítima e ao agressor. Ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.
Todos os alunos querem e precisam receber amor.
Cabe à família oferecer proteção e a escola, um
ambiente que propicie o desenvolvimento e segurança.
Vamos unir nossos esforços para combater esse mal.
“Gostaria de enfatizar que falar com alguém de confiança sobre estar sofrendo bullying não é motivo para se envergonhar. Não há necessidade de carregar dentro de si esse tipo de ansiedade. Precisa saber que ser intimidado não é culpa sua. Obviamente, é o valentão quem está totalmente errado”
Dr. Daisaku Ikeda
(Brasil Seikyo, ed. 2.112, 1 jan. 2012, p. B1)
Recomendações aos pais e responsáveis
1 Estejam sempre abertos para ouvir e conversar com os filhos, de forma que eles não se sintam pressionados ou criticados diante de qualquer questão.
2 Atentem às mudanças repentinas de comportamento dos filhos.
3 Expliquem o que é bullying.
4 Ensinem-os a procurar ajuda dos professores e profissionais da escola quando precisarem. Se a situação for relatada, os responsáveis devem procurar a direção da escola e solicitar apoio.
5 Procurem profissionais ou instituições especializadas (psicólogos e psiquiatras).
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