Orar para ser feliz
Nasci em uma família budista. Aos 11 anos, devido à genética da minha família, meu corpo se desenvolveu mais do que o das demais meninas da escola. Com isso, comecei a sofrer bullying e me deram muitos apelidos maldosos. Inicialmente, esses comentários feitos eram “pelas costas”, até que no meio do ano um professor fez um comentário que eu não gostei, e depois disso virei motivo de gozação no colégio.
Nas férias pensei em como iria fazer aquilo parar. Foi então que assisti uma reportagem sobre bulimia e anorexia.1 Comecei a induzir vômitos e cheguei a fazer daimoku para ficar doente e emagrecer.
Com 13 anos estava muito magra, continuava a ser desprezada e sempre ficava sozinha nos intervalos.
Com o incentivo da minha mãe, realizava o daimoku e participava das reuniões da BSGI. Ela me dizia que dentro da organização as pessoas respeitavam umas às outras pelo que elas eram, e não pelo corpo, a cor, o cabelo; e que o nosso mestre, o presidente Daisaku Ikeda, nos ensinava que o importante é o que temos dentro, e não fora.
Durante esses quatro anos de sofrimento, o momento em que fui mais feliz e me senti bem, sem me preocupar com o que os outros estavam pensando, foi no grupo de dança Taiga. Lá existia amizade, todos falavam comigo, e demonstravam que gostavam de mim simplesmente por eu ser quem eu sou.
Hoje sou respeitada e tenho amigos que me amam de verdade.
Meu daimoku me fez ser feliz!
Ana Roberta Ferreira Leite
15 anos, Brasília, DF
"Não importa quais sejam seus problemas, ore para o Gohonzon. Desenvolvamos uma tal segurança de forma que possamos basear tudo no Gohonzon. Por favor, convença-se de que com uma oração persistente pode-se fazer com que tudo dê certo."2
Dr. Daisaku Ikeda
Nenhum comentário:
Postar um comentário