Até onde um ser humano pode chegar?
“É possível abrir quantos caminhos necessitar.
Jamais haverá beco sem saída. A fé na Lei Mística evidencia ilimitada sabedoria” Daisaku Ikeda
A maior descoberta de todos os tempos
Ao manifestar a Lei Mística em sua vida, os limites são rompidos e o impossível se torna possível
Ao manifestar a Lei Mística em sua vida, os limites são rompidos e o impossível se torna possível
O que o Buda descobriu de tão interessante? Ele revelou a Lei Mística [myoho, em jap.: myo, místico; ho, lei]. Essa descoberta é fascinante porque mostrou ao mundo o quadro completo da vida: toda a dinâmica, os mecanismos, as leis, as relações, as equações e os princípios da vida.
Essa Lei sempre existiu, o Buda a revelou. Fica fácil de entender quando analisamos a lei da gravidade, por exemplo. Conhecendo-a ou não, a lei da gravidade está sempre atuando. Isaac Newton a percebeu e a equacionou e suas descobertas permitiram à humanidade criar facilidades.
Decifrar a Lei Mística é descrever a dimensão do eu e da natureza em todos os seus aspectos; explicita, por exemplo, o real poder do indivíduo, mostra que em cada pessoa existe um universo inteiro, revela suas conexões com o mundo, a unicidade dos aspectos espirituais e físicos, a fórmula da transformação do destino, a profundeza e amplitude da mente etc. A Lei Mística é a vida na sua totalidade.
O presidente Ikeda afirma que “imediatamente após alcançar a iluminação, Shakyamuni, fundador do budismo há 2.500 anos, fez um juramento de ‘viver tendo sempre a Lei como meu mestre’. E declarou: ‘Despertei para essa Lei. Irei venerá-la, adorá-la e fundamentar minha vida nessa Lei’. E foi exatamente dessa maneira que conduziu toda a sua existência”. O budismo é, então, o esforço concentrado e benevolente do Buda para compartilhar da forma mais simples possível as maravilhas dessa Lei.
A Lei Mística é, portanto, o núcleo do budismo, pois incorporá-la no caráter rompe os limites cármicos e faz a pessoa chegar aonde nunca imaginou. Os esforços dos membros da SGI estão voltados para compreender, devotar-se, fundamentar-se e propagar essa prodigiosa Lei. Abaixo, algumas citações do presidente Ikeda sobre a dimensão dessa Lei:
Nomeando e praticando essa prodigiosa Lei
A façanha do buda Nichiren Daishonin foi identificar no Sutra do Lótus a Lei Mística e revelar o nome dessa lei: Nam-myoho-renge-kyo. Tornou-a praticável para todas as pessoas ensinando a respeito da fé que faz brotar essa Lei. Além disso, propôs a recitação e a propagação do Nam-myoho-renge-kyo como núcleos de uma vida plena sincronizada com esta Lei.
A genialidade dele não parou aí: sua ampla compaixão e sabedoria o fizeram condensar a “ilimitada e prodigiosa” Lei Mística na forma de Gohonzon, o diagrama da própria Lei que contém o ilimitado estado de vida do Buda.
Setecentos anos depois de Daishonin, a Soka Gakkai e seus três mestres retornaram ao ponto primordial ensinado por ele e realizaram seu maior sonho: a ampla propagação mundial dessa maravilhosa Lei. Todas as atividades e ações do presidente Ikeda e da SGI estão em sincronia com a Lei Mística e são a expressão viva dela.
A condição de vida que transforma a realidade
A Lei Mística não existe fora da realidade diária. Quando se está com dor de cabeça, por exemplo, e se toma um remédio, a dor passa, mas ela pode voltar. Ao mesmo tempo em que ela não existe mais, está presente de forma latente. O budismo explica que corpo e mente são inseparáveis, não têm distinção; formam uma única entidade. Nesse sentido, quando nos referimos a “corpo humano”, estamos falando de uma entidade inteira, constituída de corpo e mente. E a mente humana é a própria Lei Mística, rica, vasta.
Não faz sentido desperdiçar esforços tentando encontrar a Lei fora de si. A verdade é que a própria vida é a Lei Mística.
Em contrapartida, as relações humanas, os impasses da vida, enfim, o cotidiano, correspondem a vários fenômenos em constante mutação.
“De qualquer maneira, a sociedade muda de momento a momento. A política, a economia, a moda — tudo no mundo passa por mudanças. A questão é se, em meio a tantas mudanças, o ser humano possui uma ‘essência’ imutável. Possuímos tal essência na Lei Mística”, afirma o presidente Ikeda.
“Místico” não significa sobrenatural
“Místico” não significa, em absoluto, capacidades sobrenaturais ou transcendentais no sentido em que esses termos são geralmente usados. A Lei é mística pela sua fantástica capacidade de fazer uma pessoa comum manifestar o estado de felicidade absoluta aqui e agora.
“O presidente Toda observou: ‘As pessoas falam de poderes místicos como uma capacidade de voar sobre as nuvens ou coisas absurdas desse tipo. Mas os poderes místicos aos quais nos referimos são muito superiores. O segredo e os poderes místicos do Nam-myoho-renge-kyo conduzem todas as pessoas à felicidade. Nós nos preocupamos com os poderes místicos que possibilitam às pessoas comuns tornarem-se budas’” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, p. 158).
A Lei Mística é espetacular pela sua capacidade de, ao mesmo tempo em que existe no universo inteiro, existir por completo na forma de uma única pessoa.
O mais impressionante da prática do Nam-myoho-renge-kyo é tornar extraordinária a vida de cada pessoa. Até os problemas são encarados com esperança e alegria. Não há beco sem saída e o cotidiano torna-se repleto de novidades, altruísmo e valor.
Manifeste a Lei Mística no caráter
Devemos nos basear nessa Lei absoluta e imutável incorporando-a em nosso caráter, tornando-nos pessoas de bom-senso e compaixão. Ao fazer isso, tanto nossa vida como a sociedade prosperam. É como ativar a fórmula que faz o universo conspirar a seu favor.
Aplicar a Lei Mística na vida diária significa ter força e boa sorte para viver a melhor das vidas, plena, realizada, feliz. Para atingir essa meta, o budismo propõe uma transformação radical: empoderar cada pessoa para que ela faça sua revolução humana, ou seja, ative por completo a Lei Mística em si mesma. O resultado será um vigor mental completamente novo, no qual o indivíduo encara cada tarefa com energia, esperança, coragem e sabedoria.
Portanto, o propósito do budismo é cada pessoa adotar a Lei Mística como mestre da própria mente. A maneira mais eficaz de conseguir esse intento é ter um mestre correto que incorpore a Lei Místca nas ações e no caráter. O presidente Ikeda é esse mestre do kosen-rufu. A unicidade de mestre e discípulo com ele faz manifestar força e sabedoria para uma vida valorosa, vitoriosa e ilimitada.
Viva com base na Lei Mística!
Lei Mística — Remédio altamente eficaz
Trechos do diálogo sobre o Sutra do Lótus, publicados na revista da Soka Gakkai, Daibyakurenge [1996], entre o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, o coordenador do Departamento de Estudo da Soka Gakkai, Sr. Katsuji Saito, e os vice-coordenadores, Takanori Endo e Haruo Suda:
Presidente Ikeda: A Lei Mística é o grande remédio benéfico para superar os sofrimentos da vida e da morte. No capítulo “Revelação da Vida Eterna do Buda” consta: “Esse é um remédio altamente eficaz.”(LS, cap. 16, p. 228.) Os membros da SGI, que dia e noite se dedicam, de forma incansável com sua mente e seu corpo, à Lei e ao bem de seus companheiros, estão verdadeiramente avançando ao longo do caminho da vitória na vida por toda a eternidade.
Suda: Temos milhares de exemplos na SGI de pessoas que têm representado esse drama da vida e da morte. Um conhecido me contou sobre a avó de sua esposa. Seu nome era Chiyo Nakatani. Ela faleceu há quatro anos [em 1993], aos 76 anos, deixando oito filhos com as respectivas famílias, netos e bisnetos. No total, trinta e sete membros de sua família estavam lhe enviando daimoku no dia em que faleceu.
Durante e depois da guerra, a Sra. Nakatani perdeu dois maridos e vários filhos. Em 1956, enquanto lutava para criar os filhos que haviam sobrevivido, tornou-se membro da Soka Gakkai. Ela definitivamente desenvolveu uma forte convicção na fé em consequência de ter se curado de um câncer. Conheço o marido de uma de suas netas. Todos da família diziam que ela era “como uma montanha”. A Sra. Nakatani conduziu sua vida mantendo uma fé inabalável, sem recuar o mínimo mesmo ante às rajadas dos horríveis vendavais provocados por seu destino. Todas as vezes que seus filhos lamentavam a situação difícil pela qual passavam, ela dizia: “Se estivessem de estômago cheio, não seriam capazes de praticar a fé corretamente. Não é devido às várias dificuldades que estão enfrentando que podem extrair a força para se dedicarem sinceramente às atividades? Deveriam ser gratos por isso”. Ela fez com que os negócios da família prosperassem, criando até condições para comprar uma casa para cada um dos filhos na área de Shirogane, no bairro de Minato, em Tóquio. Ela se manteve decididamente ativa como responsável de comunidade durante seus últimos anos, expressando uma particular alegria nas atividades de propagação do budismo.
Endo: Também tive conhecimento do relato de Yuri Katsura, que vivia no bairro de Suguiname, em Tóquio. (...) Embora ela fosse forte o bastante para criar, sozinha, quatro filhas, parece que a Sra. Katsura havia nascido prematuramente, com apenas 7 meses e, mesmo na fase adulta, apresentou uma frágil compleição, pesando menos de 40 quilos. Nos seus últimos anos de vida, ela pesava somente 28 quilos. Apesar disso, manteve-se cheia de energia e alegre. A Sra. Katsura com frequência dizia: “Realmente eu não possuía condições para viver durante tanto tempo. O tempo de vida foi um benefício do Gohonzon”. Dez anos atrás, seu médico chegou a pensar que ela estivesse com câncer. Durante todo o período em que esteve hospitalizada, recitou forte daimoku, declarando: “Confio tudo ao Gohonzon. Se tenho uma missão a cumprir, irei me curar infalivelmente”. Após receber alta, ela continuou na ativa com um grupo de cidadãos da terceira idade e sentia grande satisfação em poder ajudar os outros. Não parecia nem um pouco abatida ou exausta por causa da vida ativa. (...)
Presidente Ikeda: Fiquei sabendo sobre a Sra. Nakatani e a Sra. Katsura. Elas são os pilares da Soka Gakkai. Verdadeiras praticantes do Sutra do Lótus. As mais louváveis. A vida delas é um exemplo para todos.
Há incontáveis pessoas como elas na SGI. O trecho da passagem do Gosho (...) “As pessoas podem viver muito tempo, mas raramente vão além dos cem anos” — é verdadeiro. O presidente Toda sempre fazia a seguinte observação: “Em cem anos, a contar deste momento, todas as pessoas aqui presentes já estarão mortas”. Este mundo é como um “sonho durante um breve cochilo”. Do ponto de vista da eternidade, quase não há diferença entre uma vida “longa” e uma vida “curta”. Portanto, o que conta não é a extensão da vida de uma pessoa, mas de que forma ela vive. O que realizamos, quanto conseguimos elevar nosso estado de vida, o número de pessoas que ajudamos a encontrar a felicidade — esses são os fatores que realmente contam. Aqueles que firmemente estabelecem o estado de buda em sua vida irão experimentá-lo eternamente. Esse é o significado de atingir o estado de buda nesta existência.
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